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sábado, 29 de agosto de 2015

SINDSERPI/SC - SERVIDORES DE IÇARA/SC ABREM CAMPANHA SALARIAL DE 2016

Trabalhadores do serviço público municipal de Içara estão convocados a se reunirem, a partir das 17h desta quarta-feira (26), para deliberarem sobre o rol de reivindicações a ser apresentada na negociação coletiva da categoria com a administração municipal para 2016.

“Como o próximo ano é eleitoral, decidimos em comum acordo com a administração abrirmos a negociação neste segundo semestre para não enfrentarmos problemas com o calendário eleitoral”, explica Edna Benedet, presidente do Sindicato dos Servidores Municipal de Içara (Sindserpi).

A assembleia geral dos servidores municipais de Içara ocorre no auditório do sindicato. “A categoria precisa entender que nossa campanha salarial de 2016 está começando e a mobilização e participação de todos é fundamental”, acrescenta Edna.


Fonte: http://www.sindserpi.org.br/

SINPROESTE/SC PROMOVE FORMAÇÃO AOS SEUS DIRIGENTES


Como nasceram os sindicatos e para que servem?

Professor e Sindicalista Alzumir Rossari, historiador de grande respeito pela
história na organização e luta sindical em Santa Catarina.
Durante muitos séculos os trabalhadores foram escravos. No Brasil, a escravidão durou praticamente quatro séculos. Foi apenas no início da industrialização que os trabalhadores começaram a se organizar mutuamente. Em nosso país, o processo de industrialização iniciou no final do século XIX e início do XX. Foi o início da atividade sindical brasileira. Esse foi um dos temas abordado durante o curso de formação para representantes de base realizado em Xanxerê no último sábado, dia 15.

Segundo o sindicalista e professor Alzumir Rossari, no início do trabalho assalariado, que no Brasil surgiu após a Lei Áurea de 1888, quem mandava no trabalho era o patrão. Num período onde a noção de trabalho escravo era comum, também era comum o patrão estipular até castigos aos trabalhadores. Como a classe trabalhadora sofria muito, não existiam direitos, não havia preocupação com a saúde, às vezes não se tinha nem o que comer, os trabalhadores começaram a se organizar em sociedades de ajuda mútua, que colaboravam com quem necessitava de ajuda.

Entretanto, conta Alzumir, essas ajudas mútuas não estavam sendo suficientes. Os trabalhadores adoeciam muito cedo, as horas de trabalho eram intermináveis, entre outros problemas. Nasceram, então, as uniões sindicais, que tinham por objetivo reivindicar coisas como a redução da jornada de trabalho, que chegava a 16 horas por dia.

Após as uniões sindicais vieram os sindicatos. Porém, eram clandestinos. Nem os patrões nem o governo reconhecia as entidades de organização dos trabalhadores. A legalização veio apenas na década de 1930, no governo de Getúlio Vargas, com nítidos interesses de vincular os sindicatos ao governo para poder “vigiar” suas atividades.

Grande parte da luta sindical brasileira foi realizada pelos imigrantes europeus, trazidos ao Brasil para trabalhar nas fábricas que surgiam. Esse povo já possuía uma cultural sindical e de luta na Europa, onde a industrialização havia começado um século antes.

Hoje, podemos dizer que os sindicatos são o reflexo das pessoas que dirigem a entidade. Por isso é bom sempre conhecermos bem em quem vamos votar para dirigir o sindicato que nos representa. Alzumir também destaca que sindicato não é tudo igual. No entanto, os patrões tentam 
vender a ideia de que o sindicato é agitador, não faz boas coisas, mas sabemos que não é bem assim. Isso é apenas uma estratégia para afastar os trabalhadores de seus sindicatos, diminuindo o seu poder de luta. O sindicato é a única entidade que defende os trabalhadores e luta pela garantia de seus direitos.


É justamente esse o papel do sindicato: representar os interesses da categoria, lutar pela garantia dos direitos trabalhistas e conquistar novos direitos. Para que isso ocorra da melhor maneira possível, é fundamental a participação de todos os trabalhadores junto à entidade, indo às assembleias, reuniões, encontros, conhecendo a diretoria, conversando, dando sugestões e cobrando dos diretores sindicais a realização das ações decididas em assembleia.

CTB participa da Conferência Latino-Americana dos Bancários no Peru

Lutar em defesa do emprego, combater a terceirização e a precarização das relações de trabalho nos bancos, debater a dívida pública e enfrentar o sistema financeiro para superar o modelo atual que predomina a acumulação do capital. Estas foram algumas das resoluções da 1ª Conferência Latino-Americana dos Bancários, que ocorreu na última quarta e quinta-feira (26 e 27) em Lima, no Peru.

Com presença de representantes de diversos países, o evento tratou de assuntos que envolvem a conjuntura dos trabalhadores na região latino-americana, no contexto de crise do capitalismo.

Presente nas discussões, representando a CTB, o presidente do Sindicato da Bahia, Augusto Vasconcelos, lembra que os bancários se destacam na luta contra os bancos e acha importante o debate conjunto. "Há a necessidade de nos articularmos com outros países para colher experiências, informações, e podermos ter uma agenda comum".

Vasconcelos afirma ainda que o movimento sindical precisa apontar alternativas de enfrentamento às saídas apresentadas pelo capital para a sua própria crise, como a retirada de direitos dos trabalhadores. Os países da América Latina, nos últimos anos, deram exemplos importantes com vitórias com governos progressistas na região. "A nossa atuação também precisa ser reforçada internacionalmente", diz.

A Federação Sindical Mundial, que completa 70 anos em 2015, responsável pelo evento, demonstra grande capacidade de articulação entre os sindicatos de diversos países, com distintas realidades, mas que têm muitos pontos em comum. Desta forma, se consolida como uma referência internacional do sindicalismo.

Pela CTB, também participaram do evento o presidente da Federação da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, o dirigente, Eduardo Navarro, eleito para compor a União Internacional dos Sindicatos (UIS) na área financeira, além de Alex Livramento e Carlos Lima. As discussões foram tão proveitosas que já a segunda edição do evento está confirmada para 2016, na Colômbia.

Brasil é exemplo

Os bancários do Brasil de destacam quando o assunto é articulação e organização. As delegações estrangeiras ficaram curiosas em conhecer o modelo de organização dos trabalhadores no país, que há 22 anos assina uma Convenção Coletiva Nacional de Trabalho.

No Peru, por exemplo, não há nem sequer negociação coletiva. Foi aprovada, inclusive, uma moção a favor de que os bancários do país, há três anos sem aumento, tenham direito a um Acordo Coletivo digno.

Houve ainda reunião com o secretário-geral da CGTP (Confederação Geral de Trabalhadores do Peru), maior central sindical do país, que tem sofrido ameaças de morte por denunciar os problemas que as políticas liberais tem trazido ao Peru.

Sindicato dos Bancários da Bahia

DILMA ACENA PARA TAXAÇÃO SOBRE AS GRANDES FORTUNAS

A presidenta Dilma Rousseff conversou nesta quarta-feira (26), em reunião com a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), sobre a Medida Provisória 675/2015, que cria a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSL) para pessoas jurídicas.

Na mesma ocasião, Hoffmann revelou que encomendou à consultoria do Senado um estudo sobre taxação das grandes fortunas, com o objetivo de desenhar o impacto da tributação sobre patrimônios ou herança superior a R$ 50 milhões. A presidenta manifestou apoio à aprovação da medida no Congresso, apesar da contrariedade de seu Ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Dilma já havia se manifestado favoravelmente à adoção da taxa em ocasiões anteriores, como quando o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB-MA), a instituiu em seu próprio estado. Neste momento, no entanto, retomar a pauta vem sendo encarado pelo governo como um movimento necessário para sinalizar a reaproximação com os movimentos sociais e partidos de esquerda, contrariados com a adoção da "Agenda Brasil" e recente anúncio de redução ministerial pelo Palácio do Planalto. Ao abarcar a causa, Dilma sinaliza também para a própria cúpula petista, que na primeira reunião da comissão executiva da legenda já havia se pronunciado a favor do assunto. O próprio ex-presidente Lula chegou a fazer pressão em torno do tema.

O assunto deve ganhar força nos próximos dias, conforme as discussões avançarem no Senado. Desde já, sabe-se que o objetivo será vincular a receita desse imposto à área da saúde. Outra previsão é a de que o novo projeto englobe propostas anteriores, como a do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que prevê uma alíquota de 0,5 % a 1% sobre patrimônio líquido de alto valor, que exceda 8 mil vezes o valor do limite mensal de isenção do Imposto de Renda - isso equivale a declarações com rendimentos anuais superiores a R$ 1.787.700.

No Senado, será de responsabilidade do senador Paulo Paim (PT-RS) apresentar a proposta para instituir o Imposto sobre Grandes Fortunas.

Fonte: http://portalctb.org.br

IGUALDADE RACIAL É PAUTA DE DEBATE NO 2º ENCONTRO NACIONAL DA CTB


Encontro de Igualdade Racial da CTB debate avanços na luta por oportunidades para todos.

O 2º Encontro Nacional de Igualdade Racial da CTB começou nesta sexta-feira (28), na Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg), em Belo Horizonte, com o tema “Dilemas e desafios da Igualdade Racial, as relações políticas e de trabalho”. Cerca de 200 representantes de diversos sindicatos e organizações sociais de vários estados do Brasil participam do evento que termina neste sábado (29). De acordo com a secretária de Formação e Cultura da CTB, Celina Arêas, o encontro pretende debater e deliberar sobre a luta antirracista e dar formação política. Ela coordenou a mesa de debates no primeiro dia do encontro e considerou “uma vitória, porque o debate a respeito da conjuntura política nacional e da luta contra o racismo dá um salto na formação da consciência política e do entendimento que a luta antirracista é também contra o sistema capitalista”.

A secretária de Promoção da Igualdade Racial da CTB, Mônica Custódio, também comemora o primeiro dia do encontro. “Estava previsto para terminar às 18 horas, mas o debate ficou tão intenso e dinâmico que só terminou às 20h30, sem que ninguém manifestasse desejo de sair do plenário”, acentua. Ao fazer uma intervenção durante o debate, Mônica destacou que, hoje, “a população negra, na sua grande maioria de trabalhadores formais e informais, constitui a massa de maior valor em nosso país e continua sendo a construção política e econômica da nossa nação. E nós da CTB conhecemos e reconhecemos a importância de trabalharmos na superação das diversas formas de discriminação e racismo e em parceria com outros setores do movimento social, em especial, o movimento negro”.

Para o vice-presidente nacional da CTB, Nivaldo Santana, não é possível falar em democracia com desigualdade racial e, principalmente, nesse momento de crise econômica mundial, que afeta também o Brasil, é necessário que toda a sociedade se preocupe com esta realidade. “A CTB tem clara compreensão que vivemos um momento complexo de radicalizado da luta política no país. As forças conservadoras não se conformam com a quarta derrota eleitoral seguida e procuram maquinar no sentido de inviabilizar a continuidade deste ciclo progressista inaugurado com o governo Lula. Nós da CTB defendemos a democracia, somos contra toda maquinação golpista, mas não abrimos mão da defesa dos direitos dos trabalhadores e dos direitos sociais e da luta pela retomada do crescimento econômico. O Brasil é um país de dimensões continentais, com mais de 200 milhões de habitantes, tem um conjunto de forças vivas na nação capazes de impulsionar o nosso desenvolvimento. O Brasil precisa crescer, se desenvolver com valorização do trabalho, com distribuição de renda e com democracia”, reforça.

De Belo Horizonte, Nanci Alves para o Portal CTB

Fonte: http://portalctb.org.br/site/

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A LUTA CONTRA O RETROCESSO

"Movimento sindical exerce papel fundamental na luta contra o retrocesso", diz presidente da CTB.

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, CTB, esteve presente nesta quinta-feira, 13, em um ato com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília. No evento, denominado “Diálogo com Movimentos Sociais Brasileiros”, o presidente da central, Adilson Araújo, falou sobre a importância de unir forças contra o conservadorismo existente na atual conjuntura política do Brasil.
Adilson classificou como certeira a decisão do governo em ouvir os movimentos sociais neste momento de crise, pois desempenham um papel fundamental na luta contra o retrocesso e o avanço de pautas conservadoras que prejudicam o desenvolvimento do País.
"O governo, acertadamente, dialoga conosco neste momento decisivo, onde a preocupação com nossa com a conjuntura atual é um fato. Sabemos que há uma crise política institucional onde todo esse conservadorismo que está aí depõe contra os interesses sociais. Então é necessário compreender a importância que o movimento sindical tem na retomada da agenda política positiva, voltada aos trabalhadores - e a presidenta reconheceu isso".
Em apoio à Dilma, o cetebista disse, durante discurso, que o País está sob ameaça de uma mídia golpista, a serviço daqueles que foram derrotados nas eleições e agora arquitetam um golpe contra a democracia. “Estamos perdendo o debate na opinião pública porque a mídia não reproduz os avanços, a grandeza que nós construímos. É chegada a hora de unir forças, de recompor nosso exército, de fazer valer a bandeira da democracia. Estamos dispostos a lutar. Não podemos permitir que um governo democrático popular seja refém desse ambiente hostil”, declarou.

De Brasília, Ruth de Souza – CTB/DF

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

PLENÁRIA ESTADUAL DA CTB DE SANTA CATARINA

'É hora de todos os sindicatos convocarem suas bases e irem para as ruas, para reverter a situação da ofensiva da direta golpista no pais.'


Foto: Presidente CTB SC, Assis Melo Presidente Sind. Metalúrgicos
Caxias do Sul, e o Diretos Meark Rafael dos Santos Batista Sintaema/SC
Alinhada a agenda nacional de atividades estaduais visando o 2º Conselho Nacional a CTB Santa Catarina realizou Plenária Estadual na última semana de julho no auditório do (SINDSERPI) Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Içara no sul do Estado Catarinense.

O Presidente da CTB-SC Odair Rogério da Silva iniciou a atividade saudando os sindicatos filiados, simpatizantes, demais convidados e de modo especial o mediador do debate Assis Melo do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul convidando para fazer exposição conjuntural da realidade econômica e política do país atualmente.

Assis, ressaltou a importância de sindicatos manterem-se firma na luta, unificando as pautas de reivindicação e defesa dos direitos conquistados. Pois, nesse momento em que o Brasil passa por ajustes na sua economia e as forças políticas intensificaram o enfrentamento nos três poderes do Estado.

Para o sindicalista Assis Melo estamos passando por um momento em que lutar para manter o que conquistamos a duras penas durante décadas parece ser uma das grandes prioridades. E antes mesmo de reivindicar avanços, uma vez que a pauta posta no congresso nacional é de ampla magnitude desfavorável a classe operária, trabalhadora de nosso país. É hora de fazer da unidade a bandeira levantada por todas ás organização de trabalhadores. 'É hora de todos os sindicatos convocarem suas bases e irem para as ruas, para reverter a situação da ofensiva da direta golpista no pais.'

Odair ressaltou a importância dos sindicatos de Santa Catarina filiados à CTB que tem travado a luta em defesa de suas categorias e a ampla pauta de defesa da democracia e manutenção dos direitos trabalhistas. A atividade definiu que durante este mês de agosto serão tirados os delegados que irão representar a CTB Santa Catarina no 2º Conselho Nacional da entidade a ser realizado de 29 de setembro a 01 de outubro de 2015. Como presidente da CTB Catarinense finalizou a plenária convocando os sindicatos filiados a luta contra a pauta de precarização das relações e direito da classe trabalhadora e a democracia.


Informação: CTB Santa Catarina