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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

CTB - 15 DE MARÇO DIA DE MUITA LUTA



As principais centrais sindicais convocam para o dia 15 de março o Dia Nacional de Lutas com Greves e Paralisações contra o desmonte da Previdência Social Pública. O ato é um movimento de resistência à PEC 287, proposta de emenda à Constituição que liquida com direitos constitucionais históricos da classe trabalhadora brasileira. 
"Nada até hoje foi capaz de afetar de forma tão radical a vida dos trabalhadores e trabalhadoras que estão na ativa como esse projeto do governo", diz o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, que está em Brasília nesta quinta (16) para reunião com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, com lideranças sindicais.
E, de fato, a mudança na Constituição proposta pelo governo golpista terá forte impacto sobre toda a população, especialmente os jovens trabalhadores (que deverão contribuir 49 anos para conseguir se aposentar com benefício integral), os idosos, os trabalhadores e trabalhadoras rurais e as mulheres.
E para prevenir que essa tragédia anunciada vire realidade no Brasil, o caminho são as mobilizações populares. "A CTB pede força total às suas estaduais e sindicatos na preparação dos atos e mobilizações do dia 15", diz Gomes. O mote acordado pelas entidades para a data é: "Resistir a todo custo contra a retirada dos direitos". 
Além do ato nacional do dia 15, outras ações pontuais pelos estados, nos aeroportos e no Congresso estão agendadas para pressionar os parlamentares a dizerem não à PEC 287.
FONTE: Portal CTB

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

NOTA PÚBLICA: Chapecoense a dor também é nossa!

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Santa Catarina-CTB SC solidariza-se aos mais de duzentos mil habitantes da cidade de Chapecó, aos torcedores, familiares dos jogadores, profissionais da imprensa e direção do clube neste momento de imensa dor, comoção nacional e mundial com a tragédia no voo que levava a equipe da Associação Chapecoense de Futebol para o primeiro jogo na Final da Copa Sul Americana em Medellin capital da Colômbia.


Uma tragédia que levou a vida de trabalhadores da imprensa local, estadual e nacional, praticamente toda a equipe de futebol, diretoria do Clube, o presidente da Confederação Catarinense de Futebol, convidados e tripulantes do avião. É hora do abraço solidário de todos, do apoio aos familiares destes trabalhadores do futebol, responsáveis do espetáculo que alegravam multidões em seus jogos, que espalharam um carisma nacional pela humildade de ocupar os espaços, pela competência da organização, pela ascensão planejada, as merecidas conquistas, o respeito e referencial de gestão honesta com que a direção conduz o clube.

Há uma certeza que emerge em meio a esta tragédia, e mesmo que isso jamais seja esquecido, que a dor imensa demore a passar, que o vazio imenso leve tempo a ser preenchido com novas alegrias, mas a alegria voltará. Porque o amor de seus torcedores, a solidariedade provinda de todas as regiões do planeta, das entidades que conduzem o futebol e os clubes solidários vão ajudar a Chapecoense se levantar deste momento triste, se tornar ainda maior, vitoriosa, respeitada e admirada como sempre foi. 

É hora de lotarmos as arquibancadas de corações fortes, sonhos ainda maiores e certezas que a massa torcedores de Chapecó, Região e agora por todo Brasil farão multiplicar alegrias e conquistas. A CTB Santa Catarina solidariza-se aos familiares, amigos e o povo de Chapecó, afetados mais diretamente por esta tragédia. Esta dor imensa também é nossa!

Secretaria de Comunicação CTB SC

domingo, 30 de outubro de 2016

PLENÁRIA DAS CENTRAIS E MOVIMENTOS PARA GREVE GERAL DIA 11


Organizações classistas e movimentos sociais realizaram em Florianópolis plenária para encaminhamento da Greve Geral do dia 11 de novembro. O ataque profundamente desrespeitoso com que o governo Michel Temer vem fazendo sobre os trabalhadores ultrapassou todos os limites de desrespeito que se possa imaginar com a classe trabalhadora.

Segundo o presidente da CTB Santa Catarina o momento que o Brasil atravessa, não mais apenas de ameaças na retirada de direitos e conquistas, mas de concretude através de Medidas Provisórias e Projetos de Emenda Constitucional exige que a unidade das organizações seja ferramenta de contraponto propositivo. Para Odair o encontro das centrais sindicais do Estado e os movimentos sociais tem esse caráter de fortalecimento, de acumular energia e mover a massa de trabalhadores.

A Greve Geral do dia 11 de novembro pode ser apenas o primeiro grande ato entre tantos outros enfrentamentos que ainda iremos fazer pela frente pelo que sinaliza este governo. Estamos articulado por país para realizar um grande ato contra a PEC 241, Reforma da Previdência , flexibilização da CLT. Você trabalhador e Trabalhadora, esperamos você na Greve Geral para fortalecer o nosso grito de: ‘’Nenhum direito a menos.’’

Odair Rogério Silva
Presidente da CTB Santa Catarina


SANTA CATARINA: CENTRAIS PEDEM O IMPEACHMENT DO GOVERNADOR

Representantes das Centrais de Santa Catarina entregaram na tarde na última quarta feira dia 26 o pedido de impeachment do Governador Raimundo Colombo. O presidente da CTB Santa Catarina Odair Rogério afirmar que o processo nem se compara com o impeachment recente da União, pois é de maior gravidade.

Há provas contundentes apontando desvio de ilícito de dinheiro do caixa da Celesc e de abertura de créditos suplementares. Munidos destas é que a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil com as entidades do Fórum Catarinense em Defesa do Serviço Público protocolam documento que pede a abertura do impeachment do governador do estado.

O Presidente da Alesc Deputado Gelson Merísio do PSD recebeu o documento com mais de 30 páginas que comprovam o desvio de 615 milhões de reais referentes ao ICMS (abatidos da Celesc e depositado para o Fundo Social de Desenvolvimento Social) e abertura de créditos suplementares por parte do governo do estado, sem a comprovação do excesso de arrecadação necessária.

O representante do Sindicato Auditores Internos do Tribunal de Contas de Santa Catarina – Sindicontas/SC, Sidnei Silva em coletiva para a imprensa explicou sobre o conteúdo do documento. Segundo o mesmo, é impossível comparar com o recente impeachment que ocorreu no Brasil, pois as provas de Santa Catarina são muito mais graves. “O processo de impeachment da União não era tributário, mas sim um remanejamento de um recurso originário do Banco do Brasil e da Caixa Econômica que foram remanejados e depois foram devolvidos. Aqui no estado se retirou dinheiro de impostos, que feriu até a autonomia dos municípios que perderam 25% desse valor e não se sabe para onde foi esse montante”.

De acordo com o levantamento, só no ano de 2015 foram 615 milhões, porém essa prática era recorrente nos anos anteriores e se somadas, representam um prejuízo de mais de um bilhão aos cofres do governo estadual. A Celesc que é uma estatal, chegou a receber 14 ofícios assinados pelo Governador Raimundo Colombo, determinando que a Celesc fizesse doação para o Fundo Social.

Um total de 29 entidades entre elas a CTB assinaram o processo, protocolado no gabinete do Gelson Merísio (deputado estadual do mesmo partido que o governador) e a expectativa é que a matéria tenha andamento e o governo do estado explique para onde foram os recursos desviados da Celesc.


Secretaria de Comunicação CTB SC


PISO SALARIAL CATARINENSE PARA 2017

As Centrais Sindicais de Santa Catarina entregaram a proposta para reajuste do piso estadual para 2017. Odair Rogério presidente da CTB avalia como propositiva a pauta diante deste momento de crise que o Brasil atravessa, uma vez que os trabalhadores não podem pagar a conta de um estado concentrador de riquezas, proselitista das elites seculares. 

A proposta tem o caráter de preservar direitos dos trabalhadores segundo o presidente da CTB/SC, pois, ao estabelecer os valores mínimos evita-se o trabalhador ser remunerado por seu trabalho apenas por aquilo que o empregador achar, entender que seja justo. Bem sabemos, que a liberdade de negociação entre patrão e trabalhador sem critério de partida referencial ou que regulamente sempre termina em prejuízo considerável a parte mais frágil, neste caso o trabalhador. A pauta contendo as propostas das centrais apresenta as faixas salariais a abaixo:

- Primeira Faixa Salarial R$ 1.009,00 à 1.160,00

- Segunda Faixa Salarial R$ 1.048,00 à 1.205,00

- Terceira Faixa Salarial R$ 1.104,00 à 1.270,00

- Quarta Faixa Salarial R$ 1.158,00 à 1.332,00


Secretaria de Comunicação CTB Santa Catarina

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

RESOLUÇÃO DO CONSELHO POLITICO DA CTB.

''Lutaremos sem trégua contra o retrocesso e em defesa dos direitos''


Durante reunião do Conselho Político Ampliado da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), ocorrida nesta sexta-feira (14), a central propôs ao conjunto das centrais a realização de uma Plenária Nacional da Classe Trabalhadora para avaliar a nova conjuntura, promover um balanço da nossa atuação ao longo dos últimos anos e elaborar uma nova plataforma de luta, atualizando as diretrizes emanadas da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), realizada em junho de 2010.

"Frente a este cenário adverso, o Conselho Político da CTB reitera a última decisão da Direção Executiva Nacional de empreender uma luta sem tréguas contra o retrocesso, em aliança com o Fórum das Centrais, a Frente Brasil Popular, a Frente Povo sem Medo e outras organizações e personalidades democráticas e progressistas. Cumpre destacar a necessidade de intensificar os esforços de esclarecimento, conscientização e mobilização das bases, uma vez que a maioria do nosso povo e da nossa classe, desnorteado pelos acontecimentos, sofre a forte e perversa influência da mídia burguesa golpista e não tem plena consciência do que está em jogo na luta política nacional. Vamos participar ativamente da agenda do dia 11 de novembro e buscar criar as condições para deflagração de uma greve geral em defesa dos direitos trabalhistas, da democracia e da soberania nacional", diz a Resolução.

Leia na íntegra a Resolução do Conselho Político da CTB:

O Brasil vive um momento dramático e decisivo de sua história. Está em curso um processo de retrocesso neoliberal frontalmente oposto aos interesses do povo e da nação. Após a consumação do golpe que depôs a presidenta Dilma, o governo ilegítimo presidido por Temer intensificou a ofensiva contra a classe trabalhadora, a soberania nacional e a democracia;

Embora não desfrute de respaldo popular e seja rejeitado por mais de 70% dos brasileiros e brasileiras, o presidente golpista foi fortalecido pelos resultados das eleições municipais e conta com amplo apoio no Parlamento, que se revela o mais venal e reacionário da nossa história, e nas classes dominantes, ou seja, na burguesia e em sua mídia golpista, nos latifundiários e no imperialismo capitaneado pelos EUA;

O programa golpista, bem como as iniciativas que vêm sendo adotadas para concretizá-lo, esta em perfeita harmonia com os interesses dessas classes e mostram o real caráter e conteúdo do golpe. A mudança nas regras de exploração do pré-sal, recém-aprovada pela Câmara Federal, tinha sido prometida pelo chanceler golpista José Serra à multinacional estadunidense Chevron;

A PEC 241, que congela os gastos públicos por 20 anos e foi aprovada em primeiro turno no dia 11 de outubro, é uma imposição dos banqueiros e grandes capitalistas para garantir o pagamento dos juros extorsivos da dívida pública, que já consomem 45% do orçamento da União. Vai cortar verbas da saúde, educação, habitação, reforma agrária, infraestrutura, valorização do salário mínimo e outros investimentos sociais. Aumentos da arrecadação terão doravante um único destino: o bolso dos rentistas;

Na agenda do retrocesso destacam-se as propostas de reforma previdenciária e trabalhista, além da terceirização irrestrita da economia. O objetivo é, em médio e longo prazo, privatizar completamente a Previdência, reduzindo benefícios e estabelecendo a idade mínima, inicialmente em 65 anos para homens e mulheres, com a pretensão de elevá-la a 70 anos, de forma que o candidato à aposentadoria terá de trabalhar pelo menos mais 10 anos para fazer jus ao benefício, se não morrer antes. Cogita-se, ainda, a desvinculação do reajuste do salário mínimo das aposentadorias e pensões, bem como o fim da aposentadoria rural;

Os golpistas ressuscitaram o projeto de reforma trabalhista do governo neoliberal de FHC, aquele que estabelece o primado da negociação sobre a Lei, e havia sido arquivado por Lula em 2003 enquanto tramitava no Senado depois de ter sido aprovado na Câmara dos Deputados. É uma séria ameaça sobre direitos como férias, 13º salário, licença-maternidade, descanso semanal remunerado, entre muitos outros previstos na CLT;

A CLT também receberá um golpe mortal se a terceirização irrestrita da economia for aprovada pelo Congresso Nacional, impondo redução de salários e direitos, além do alongamento da jornada, conforme indica estudo realizado pelo Dieese, o fim de categorias e a desorganização do movimento sindical;

Analisando o conjunto da obra que vem sendo levado a cabo pelos golpistas é forçoso concluir que estamos diante da mais feroz ofensiva do capital contra o trabalho em nosso país, algo que não encontra paralelo sequer no regime militar de 1964, que preservou a CLT, o monopólio da Petrobras e as estatais;

O retrocesso neoliberal se manifesta em todas as esferas. A classe trabalhadora, os negros, as mulheres, os agricultores familiares, a juventude, os aposentados e pensionistas são as suas maiores vítimas. No plano das relações internacionais está sendo restaurada a chamada diplomacia dos pés descalços de FHC, em que o Itamaraty fala grosso com seus vizinhos pobres da América Latina e invariavelmente dobra os joelhos perante os EUA;

Frente a este cenário adverso, o Conselho Político da CTB reitera a última decisão da Direção Executiva Nacional de empreender uma luta sem tréguas contra o retrocesso, em aliança com o Fórum das Centrais, a Frente Brasil Popular, a Frente Povo sem Medo e outras organizações e personalidades democráticas e progressistas. Cumpre destacar a necessidade de intensificar os esforços de esclarecimento, conscientização e mobilização das bases, uma vez que a maioria do nosso povo e da nossa classe, desnorteado pelos acontecimentos, sofre a forte e perversa influência da mídia burguesa golpista e não tem plena consciência do que está em jogo na luta política nacional. Vamos participar ativamente da agenda do dia 11 de novembro e buscar criar as condições para deflagração de uma greve geral em defesa dos direitos trabalhistas, da democracia e da soberania nacional;

Com este mesmo objetivo, o Conselho Político da CTB propõe ao conjunto das centrais a realização de uma Plenária Nacional da Classe Trabalhadora para avaliar a nova conjuntura, promover um balanço da nossa atuação ao longo dos últimos anos e elaborar uma nova plataforma de luta, atualizando as diretrizes emanadas da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), realizada em junho de 2010.

Fonte: http://portalctb.org.br/site/noticias