![]() |
Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia |
O economista americano Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia, afirmou durante o Fórum de Davos que a economia mundial terá em 2016 um desempenho igual ou pior que em 2015. Ele também repercutiu o estudo da Oxfam sobre o aumento da desigualdade social no mundo lembrando que este é um outro fator que contribui para a depressão econômica global.
Em entrevista à agência Broadcast, do Estadão, Stiglitz criticou a política fiscal do Brasil dizendo que a elevação de juros como mecanismo para segurar a inflação numa economia em recessão só vai agravar ainda mais o problema. “A política monetária do Brasil, com uma das taxas de juros mais altas do mundo, estrangula a economia”, disse ele, em consonância com o que defendem as centrais sindicais, movimentos sociais e setores empresariais brasileiros.
Nesta quarta-feira (20), o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para decidir sobre a nova taxa de juros – analistas acreditam que haverá uma alta de 0,25%, metade do que o mercado previa. A diminuição no percentual de alta teria sido provocada por uma carta do presidente do BC, Alexandre Tombini, alertando sobre as más previsões do FMI sobre o futuro da economia brasileira. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.
Segundo Stiglitz, este modelo muito disseminado de que quando a inflação se eleva você precisa aumentar juros está desacreditado por ser ineficaz. “Não é bom ter inflação em disparada, mas também não é bom matar a economia. E eu acho que eles perderam este equilíbrio”, diz ele sobre a política monetária brasileira.
Para ele, a elevação de juros tentou conter a inflação deprimindo a economia e os efeitos colaterais deste modelo são devastadores para um país. “Você trabalha para conseguir boas taxas de desemprego, deprimir os salários e aí você, de fato, segura a inflação. Mas isso é matar a economia”.
Em entrevista à agência Broadcast, do Estadão, Stiglitz criticou a política fiscal do Brasil dizendo que a elevação de juros como mecanismo para segurar a inflação numa economia em recessão só vai agravar ainda mais o problema. “A política monetária do Brasil, com uma das taxas de juros mais altas do mundo, estrangula a economia”, disse ele, em consonância com o que defendem as centrais sindicais, movimentos sociais e setores empresariais brasileiros.
Nesta quarta-feira (20), o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para decidir sobre a nova taxa de juros – analistas acreditam que haverá uma alta de 0,25%, metade do que o mercado previa. A diminuição no percentual de alta teria sido provocada por uma carta do presidente do BC, Alexandre Tombini, alertando sobre as más previsões do FMI sobre o futuro da economia brasileira. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.
Segundo Stiglitz, este modelo muito disseminado de que quando a inflação se eleva você precisa aumentar juros está desacreditado por ser ineficaz. “Não é bom ter inflação em disparada, mas também não é bom matar a economia. E eu acho que eles perderam este equilíbrio”, diz ele sobre a política monetária brasileira.
Para ele, a elevação de juros tentou conter a inflação deprimindo a economia e os efeitos colaterais deste modelo são devastadores para um país. “Você trabalha para conseguir boas taxas de desemprego, deprimir os salários e aí você, de fato, segura a inflação. Mas isso é matar a economia”.
![]() |
Adilson Araújo presidente da CTB |
O presidente da CTB, Adilson Araújo, vem alertando para os efeitos nocivos dos juros altos na economia nacional e na vida dos trabalhadores. Na mesma linha do economista americano, Araújo reforça que a política monetária atual só acentua o processo de desindustrialização no país.
“Os sinais são de retração. A indústria está em queda, perto de índices que se aproximam dos verificados na década de 1940. A indústria já teve participação no PIB da ordem de 30%. Agora caminha para 10%. E quem paga por isso são os trabalhadores, que perdem seus empregos, e a indústria nacional, que perde competitividade”, diz.
Em contraponto à política econômica vigente, as centrais sindicais em parceria com setores empresariais criaram o "Compromisso pelo Desenvolvimento", um movimento que levou ao governo sete propostas para a retomada do crescimento econômico e do desenvolvimento industrial.
Uma delas, a adoção dos acordos de leniência com empresas investigadas na Operação Lava Jato, foi acatada e editada em Medida Provisória pela presidenta Dilma Rousseff em dezembro. A medida visa destravar setores industriais, em especial, a construção civil, preservando empregos.
Portal CTB com agências
“Os sinais são de retração. A indústria está em queda, perto de índices que se aproximam dos verificados na década de 1940. A indústria já teve participação no PIB da ordem de 30%. Agora caminha para 10%. E quem paga por isso são os trabalhadores, que perdem seus empregos, e a indústria nacional, que perde competitividade”, diz.
Em contraponto à política econômica vigente, as centrais sindicais em parceria com setores empresariais criaram o "Compromisso pelo Desenvolvimento", um movimento que levou ao governo sete propostas para a retomada do crescimento econômico e do desenvolvimento industrial.
Uma delas, a adoção dos acordos de leniência com empresas investigadas na Operação Lava Jato, foi acatada e editada em Medida Provisória pela presidenta Dilma Rousseff em dezembro. A medida visa destravar setores industriais, em especial, a construção civil, preservando empregos.
Portal CTB com agências