Em 2004 quando o levantamento começou a ser feito, as mulheres trabalhavam quatro horas a mais que os homens por semana. Neste cálculo é somada a ocupação remunerada e o trabalho feito dentro de casa.
No mesmo período, a jornada de trabalho masculina fora de casa caiu de 44 horas para 41h36 por semana. O tempo extra, no entanto, não foi revertido dentro de casa, pois a carga horária dedicada ao trabalho doméstico se manteve estável.
Para a mulher, a média de jornada de trabalho fora de casa foi de 35 horas e meia de 2004 a 2014. Dentro de casa, o tempo dedicado às tarefas domésticas pode chegar a 21h12 minutos, mais que o dobro da jornada dos homens, que permaneceu em 10 horas semanais. A diferença nos salários ainda persiste, e elas ganham 24% a menos.
Para a economista Marilane Teixeira, essa diferença existe porque os homens não reconhecem que as responsabilidades devem ser compartilhadas de forma igualitária. “A cultura enraizada naturaliza papéis sociais para homens e mulheres”, comentou.
Fonte: Bancários Chapecó com Contraf
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