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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Lula: estou a disposição para todos os atos contra o impeachment

 "O que eles querem não é derrubar a Dilma por causa da Dilma. Imagina se toda crise econômica, cai o presidente. O que eles querem é acabar com essa história de povo no governo"
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na manhã desta segunda-feira (7), de um encontro com representantes de partidos, movimentos sociais e sindicatos contrários à decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de autorizar o início do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Estavam na reunião representantes de PT, PCdoB, PCO, PDT e PSD, entre os partidos políticos; e UBES, UNE, MST, CMP, CUT, uma parcela da Força Sindical, Nova Central, UGT e CONAM.

Lula declarou empenho total e prometeu ir às ruas contra o impeachment: “Estou à disposição para todos os atos, para todas as viagens necessárias para lutar contra um golpe à nossa democracia”. E alertou que a conjuntura exige mais do que as manifestações tradicionais de rua, além de aliados mais amplos. “Não podemos, como na época das Diretas, ter a maioria absoluta das ruas e descuidar do Congresso. É importante a gente ter claro, todos os dias, quantos votos vai ter”, ponderou. “É como se estivéssemos em um trem descarrilhado. Então, não é hora de brigar para saber quem vai em qual vagão. É hora de colocar o trem de volta nos trilhos. Precisamos de uma bandeira unificada para convencer as pessoas, falar com a consciência delas”, concluiu.

“É importante que conversemos com as pessoas e que cada brasileiro e brasileira que teve conquistas importantes em sua vida a partir do nosso projeto político se posicione”, disse Lula.

O ex-presidente ressaltou ainda que “não há base jurídica ou política” para o impedimento da presidenta e que o desejo dos brasileiros pela retomada do crescimento econômico é representada por Dilma, não pela oposição. “Quem pode recuperar o país agora não é Cunha e não é Aécio. Eles admitem, publicamente, que acham que tem de ter desemprego para combater a inflação. Nós, hoje, estamos em um momento difícil, mas em dezembro de 2014 tínhamos desemprego de 4,3%, o menor da história, graças ao esforço da Dilma”, afirmou. 

Lula enfatizou que o movimento para derrubar o governo do PT é uma reação às mudanças sociais produzidas pelo projeto de país em aplicação desde 2003, que permitiu a redução das desigualdades, deu segurança alimentar para as famílias mais pobres, moradia digna, acesso à educação e e à qualificação profissional, além de investimento na infraestrutura do país. "O que eles querem não é derrubar a Dilma por causa da Dilma. Imagina se toda crise econômica, cai o presidente. O que eles querem é acabar com essa história de povo no governo", resumiu.

Antes da fala de Lula, o presidente da CUT, Vagner Freitas, ressaltou que “os mesmos que pedem o impeachment são os que votam contra o trabalhador no Congresso". "São os que querem reduzir a maioridade penal e transformar as crianças em bandidos. Que querem acabar com a política de valorização do salário mínimo. São os mesmos que votam contra os interesses de negros e mulheres. O Brasil não quer essa agenda”. O presidente do PT, Rui Falcão, reafirmou também a necessidade de “ampliar a resistência ao golpe em curso”. “Precisamos abarcar muitas pessoas e inspirar uma união nacional em defesa da democracia”, defendeu.

Por, Via Instituto Lula em 07/12/2015

domingo, 29 de novembro de 2015

LANÇAMENTO DA FRENTE BRASIL POPULAR EM SC



No dia 10 de novembro, no auditório do Sindicato dos Bancários, foi realizada uma reunião de organização para construir o calendário da Frente Brasil Popular para Santa Catarina para os próximos meses.

A reunião contou com a presença do diretor da CTB (Regional Grande Florianópolis), Meark Rafael Santos Batista, e de representantes das demais centrais sindicais, sindicatos, movimentos estudantis e partidos políticos, que debateram uma agenda progressista para o estado, tendo, como plataforma de luta política, a defesa dos direitos sociais do povo brasileiro, a democracia e a soberania nacional.

Confira, abaixo, a agenda de lutas em Santa Catarina e participe!

■ LANÇAMENTO DA FRENTE EM SC

►  13/11 – LANÇAMENTO DA FRENTE BRASIL POPULAR NO OESTE

No dia 13 de novembro, será realizado um ato público em Chapecó, às 14 horas, no Auditório do Hotel Lang (Rua 7 de setembro, Centro). O evento contará com a presença do Senador Roberto Requião (PMDB/PR), do juiz aposentado Jorge Moreno, bem como de deputados estaduais e federais, de representante da CNBB, de dirigente nacional da Via Campesina, bem como de representantes das centrais sindicais, movimentos sociais e partidos políticos.
► 21/11 - LANÇAMENTO DA FRENTE BRASIL POPULAR NO SUL

No dia 21 de novembro será realizado um ato público de lançamento da Frente em Criciúma. Local a ser confirmado

► 28/11 - LANÇAMENTO DA FRENTE BRASIL POPULAR EM CURITIBANOS

No dia 28 de novembro será realizado um ato público de lançamento da Frente em Curitibanos. Local a ser confirmado. Contará com a presença do João Pedro Stedile, dirigente do MST, bem como de demais representantes dos movimentos sociais.
► 07/12 - LANÇAMENTO DA FRENTE REGIONAL EM FLORIANÓPOLIS (GRANDE FLORIANÓPOLIS)

Lançamento oficial da Frente na Regional Florianópolis. O ato será realizado no hall de entrada da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. O encontro contará com uma programação ampla, que incluirá desde atividades lúdicas e culturais até tendas com as entidades participantes. O ato principal será realizado ao final do dia, às 18h, com a participação de lideranças nacionais e representações dos movimentos sociais.

Uma próxima reunião ficou marcada para o dia 17/11/2015, às 17h, no Auditório do Sindicato dos Bancários.

■ O QUE É A FRENTE BRASIL POPULAR?

No dia 05 de setembro, em Belo Horizonte, 2,5 mil delegados vindos de 21 estados e do Distrito Federal lançaram uma nova coalizão, agrupando movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos e personalidades.

■  Mas do que se trata, afinal, este projeto?

Esse projeto representa, acima de tudo, uma tentativa das forças populares em responder, da forma mais unitária possível, à ofensiva conservadora em curso. Não se define, porém, como aliança de apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff, ainda que um de seus compromissos centrais seja a defesa da legalidade democrática e do mandato constitucional sacramentado pelas urnas. O outro pé programático da Frente, associado à salvaguarda da democracia, é o combate à política econômica adotada pelo governo depois da reeleição, centralizada pelo chamado ajuste fiscal.

A Frente luta simultaneamente contra o golpismo, representado pelos setores mais conservadores, e o sequestro da agenda governamental pelos interesses do capital financeiro, levanta a bandeira da democracia com vistas a resistir às tentativas de desestabilização e derrubada da presidente, impulsionadas por forças que desejam recuperar a direção do Estado para o bloco oligárquico-rentista.

Sem propósitos eleitorais, se apresenta como instrumento de mobilização popular e programática, aberta a todas as correntes democráticas e populares. Sua fundação carrega o desafio de desbravar, das ruas às instituições, um novo protagonismo para o mundo do trabalho e da cultura, para mulheres e jovens, para a afirmação da diversidade sexual e a luta contra o racismo.

Fonte: Comunicação CTB Santa Catarina

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

CHAPECÓ, LANÇAMENTO DA FRENTE BRASIL POPULAR



Na ultima sexta feira diz 13 o lançamento da Frente Brasil Popular teve super lotação no Hotel Lang em Chapecó. Mais de 500 participantes entre eles diretores da CTB do Estado de Santa Catarina, lideranças de diversos sindicatos, lideres comunitários, associações, igrejas, entidades de classes e políticos e representados estiveram presentes na atividade.

A Frente Brasil Popular tem como objetivo apresentar uma resposta de forma unitária a ofensiva conservadora em curso no Brasil. A mesma não se define como uma aliança em defesa do Governo Dilma, mesmo que um de seus compromissos centrais seja a defesa da legalidade democrática e do mandato constitucional sacramentado pelas urnas.


Outro ponto central na programação da Frente é o combate à politica de econômica adotada pelo governo depois da reeleição, centralizada no que chamam de ajuste fiscal. Na manifestação da lideranças presentes esteve muito forte o posicionamento de que é preciso dar uma basta na nesta pauta do governo que vem sangrando a classe trabalhadora.  

A Frente busca ainda sem propósito eleitorais, se apresentar como um instrumento de mobilização e programática, aberta a todas as correntes democráticas e populares. Trás como grande desafio desbravar das ruas às instituições, um novo protagonismo para o mundo do trabalho e da cultura, para as mulheres e jovens, para a afirmação da diversidade sexual e a luta contra o racismo.

Fonte: Comunicação CTB Santa Catarina

MOVIDA REALIZA REUNIÃO NA CIDADE DE BRUSQUE


Odair Rogério - Presidente da CTB, SC presente na reunião da MOVIDA.

O Presidente da CTB SC, Odair Rogério da Silva e UGT, NSCT, FETIESC, e demais sindicatos da região estiveram  presente na reunião do Movimento em Defesa da Saúde, Segurança e Qualidade de Vida da Classe Trabalhadora Catarinense – MOVIDA, na cidade de Brusque.

A atividade tem como objetivo organizar o ato do MOVIDA na cidade de Brusque, com data marcada para o dia 28 de abril de 2016. A CTB SC sempre esteve na luta em defesa da saúde e segurança dos trabalhadores. Um exemplo que os sindicatos ligados a central em todo o Estado de Santa Catarina tem como uma de suas bandeiras de luta a defesa da saúde do trabalhador.


Nossa central junto a todas as entidades filiadas a CTB reconhecemos a importância desta pauta estadual há muito tempo puxada pela FETIESC SC e neste sentido damos nosso máximo para que atividades como esta e outras possam cada vez mais se tornarem fatores de conscientização e mobilização dos trabalhadores na defesa da sua integridade física. Uma vez que, o sistema atual (capitalismo) coloque o trabalhador em segundo plano, e acumulação de riqueza em primeiro plano.

Por, Odair Rogerio da Silva - Presidente da CTB, SC

CTB E DEMAIS CENTRAIS SINDICAIS INICIAM NEGOCIAÇÃO SOBRE O PISO ESTADUAL

Na tarde desta quarta-feira, dia 11/11, o diretor da região metropolitana da CTB-SC, Meark R. Batista, juntamente com representantes das demais centrais sindicais e das federações dos trabalhadores catarinenses, participou, na sede do DIEESE, em Florianópolis, da discussão sobre o novo reajuste do Piso Salarial Estadual de Santa Catarina para 2016.

Após análise realizada pelas centrais e federações sobre a economia em determinadas regiões do estado, ficou definido por todos os presentes que será apresentada, para Federação das Indústrias de Santa Catarina ( FIESC), uma proposta de reajuste de 15% em  todas as faixas salariais.

Na avaliação feita, todos citaram que o piso hoje é um importante instrumento para gerar desenvolvimento econômico e social e que influencia em outras categorias para avançar nas cláusulas econômicas. A unidade e a capacidade de negociação podem levar a fechar um bom acordo além de valorizar esta forma de negociação. Segundo o Diretor da CTB, Meark Batista, a negociação que se inicia será mais dura e difícil do que a de anos anteriores, mesmo assim não devemos deixar de exigir ganho real. Se há uma crise, essa crise não foi gerada pelos trabalhadores.

Veja como ficará o reajuste:
FAIXAS
ATUAL
COM REAJUSTE DE 15%
Primeira
R$ 908,00
R$ 1.045,00
Segunda
R$ 947,00
R$ 1.085,00
Terceira
R$ 994,00
R$ 1.185,00
Quarta
R$ 1.042,00
R$ 1.200,00

Primeira faixa - de R$ 908,00 para R$ 1.045,00 - inclui trabalhadoras e trabalhadores:
* agricultura e pecuária;
* indústrias extrativas e beneficiamento;
* empresas de pesca e aqüicultura;
* empregados domésticos;
* indústrias da construção civil;
* indústrias de instrumentos musicais e brinquedos;
* estabelecimentos hípicos;
* empregados motociclistas, motoboys e do transporte em geral, exceto os motoristas.

Segunda faixa - de R$ 947,00 para R$ 1.085,00 - inclui trabalhadoras e trabalhadores:
* indústrias do vestuário e calçado;
* indústrias de fiação e tecelagem;
* indústrias de artefatos de couro;
* indústrias do papel, papelão e cortiça;
* empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas,
vendedores ambulantes de jornais e revistas;
* empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas;
* empregados em estabelecimentos de serviços de saúde;
* empregados em empresas de comunicações e telemarketing;
* indústrias do mobiliário.

Terceira faixa - de R$ 994,00 para R$ 1.185,00 - inclui trabalhadoras e trabalhadores:
* indústrias químicas e farmacêuticas;
* indústrias cinematográficas;
* indústrias da alimentação;
* empregados no comércio em geral;
* empregados de agentes autônomos do comércio.

Quarta faixa - de R$ 1.042,00 para R$ 1.200,00 - inclui trabalhadoras e trabalhadores:
* indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico;
* indústrias gráficas;
* indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;
* indústrias de artefatos de borracha;
* empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e crédito;
* edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade;
* indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas;
* auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino);
* empregados em estabelecimento de cultura;
* empregados em processamento de dados;
* empregados motoristas do transporte em geral;
* empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.


Fonte: Comunicação CTB Santa Catarina





quinta-feira, 12 de novembro de 2015

SINTAEMA: 38 ANOS DE LUTAS, SONHOS E CONQUISTAS!

A história do Sintaema começou na década de 70, anos de chumbo da ditadura militar, em que milhares de brasileiros destemidos e com elevada consciência política ousaram enfrentar as baionetas e os canhões dos militares para reivindicar avanços para a nação brasileira. Na época, era proibido lutar pelos direitos dos trabalhadores, bem como era proibido lutar pelo direito de viver em uma nação democrática.

Os trabalhadores da Casan também eram afetados por esse sistema excludente e, motivado pela vontade de mudança, um grupo, de forma clandestina, começou a se organizar. Em 1975 esse grupo fundou a Associação dos Servidores da Casan e dois anos depois, no dia 09 de novembro de 1977, fundou o Sintaema.

Aos poucos, passo a passo, em meio a muita ousadia e bravura, o Sintaema, entidade representativa dos trabalhadores, travou inúmeras batalhas em defesa dos direitos da categoria e nas lutas do povo brasileiro, constituindo, por sua vez, um Sindicato combativo e respeitado.

Em 1985, com o fim da ditadura militar e impulsionado pelo novo momento político vivido pelo país, o Sindicato intensificou suas lutas para garantir direitos à categoria: greve de outubro de 1985, greves de 1987, batalha contra a lista de demissões de agosto de 1987, 36 dias de greve com salários descontados em 1989 de 1989 (que culminou na greve de fome de 5 dias). O Sindicato também esteve na luta pelos Planos de Carreira e de Saúde, nos Acordos e Dissídios Coletivos, na batalha pela garantia de emprego, pelo fim das terceirizações e pela contratação através de concurso público. Nessas últimas décadas também esteve à frente no enfrentamento das políticas neoliberais - que tem como objetivos suprimir nossos direitos, privatizar as estatais e os serviços públicos, nas batalhas contra a venda de ações da Casan em 1988 e 2011, as greves de 1999, 2000, 2001,2002 e 2005 que tiveram como objetivo garantir nossos empregos e direitos.

Já em 2002, o Sintaema entra na dura batalha contra a privatização da água e contra o desmonte da Casan com a política de privatização/municipalização. Foram anos de muita resistência e de elaboração de uma nova proposta de modelo de gestão para o saneamento. Hoje a gestão compartilhada é uma realidade. Para garantir uma Empresa pública, muita luta foi travada e emendas as leis orgânicas dos municípios foram apresentadas para proibir a privatização/terceirização da água.

A entidade foi à luta contra os ataques dos governos e em 2004 e enfrentou com valentia e sabedoria a famigerada lista de 500 demissões e venceu, da mesma forma que venceu as reformas administrativas que tinham como objetivo desmontar a Casan. Nessa última década também foi de avanços com o fim a escala ilegal e a implantação da jornada de 6 horas nas áreas de manutenção e atendimento ao público das agências de grande porte e, agora, essa realidade também está sendo ampliada para as agências de médio porte.


A atuação do Sintaema é ampla. O objetivo é defender os direitos dos trabalhadores, fiscalizar as condições de trabalho nas quais a categoria está submetida e cobrar dos empregadores a valorização do quadro funcional. Como entidade de classe, o sindicato também busca interagir com os movimentos sociais, populares e institucionais, através de atos, manifestações públicas, palestras, oficinas e debates, combinando os interesses mais imediatos com os interesses gerais da sociedade.

Nesses 38 anos, o SINTAEMA esteve na luta por melhores condições para seus trabalhadores(as) e por avanços para toda a sociedade. Com disposição para luta, unidade e experiência, superou as dificuldades e desafios e hoje comemora 38 anos de muitas conquistas. São 38 anos de muitas histórias, construídas por cada trabalhador que teve a ousadia de quebrar as algemas e ir para rua, fazer do sonho uma realidade, fazer valer seus direitos e conquistas!

Parabéns, trabalhador (a)! Você faz parte dessa história!

A luta continua!

Um abraço fraterno

Fonte: http://www.sintaema.org.br/

Sindicato dos Bancários Publicam Nota sobre os assaltos em Chapecó

Nota dos Sindicatos dos Vigilantes de Chapecó e Região e do Sindicato dos Bancários de Chapecó e Região sobre os assaltos que têm ocorrido em Chapecó em cooperativas de crédito e correspondentes bancários.

1 . Atualmente, fruto da precarização do atendimento a correntistas e usuários do sistema financeiro, os bancos têm repassado parte importante do atendimento aos correspondentes bancários (lotéricas, BB Mais e outros);

2 . No sistema financeiro tem crescido a participação das cooperativas de crédito. Em contrapartida, várias delas não adotam os mesmos sistemas de segurança dos bancos;

3. Nos correspondentes bancários, sequer portas de segurança e vigilantes existem, colocando em risco a vida dos funcionários e dos próprios clientes e usuários;

4. As poucas leis que legislam sobre o caso não são respeitadas. Em muitos casos, a legislação não exige normas de segurança.

5. Nas cooperativas de crédito, algumas agências não possuem vigilante e, em muitas delas, existe apenas um vigilante, com horário reduzido.

6. A falta de segurança relatada acima facilita a ação dos bandidos e coloca em risco funcionários, clientes, usuários e, até mesmo, pessoas que circulam próximo a esses espaços.

7. Defendemos que todos os locais que trabalham com numerários, sejam cooperativas de crédito ou correspondentes bancários, adotem as mesmas regras de segurança dos bancos, tais como porta giratória, vigilância armada, videomonitoramento e alarme.

Fonte: Seeb Chapecó

http://www.bancarioscco.com.br

Lucro do BB cresce 43,5% no ano

O lucro líquido do Banco do Brasil (BB) atingiu R$ 3,062 bilhões no terceiro trimestre deste ano, de acordo com balanço divulgado nesta quinta-feiar (12) pela instituição financeira. No período de janeiro a setembro, o BB registrou lucro líquido de R$ 11,8 bilhões, o que representa crescimento de 43,5% em relação aos nove primeiros meses do ano passado.

Os ativos do banco atingiram R$ 1,6 trilhão em setembro, aumento de 10% em 12 meses e 2,7% em relação ao trimestre anterior. De acordo com o comunicado do BB, o aumento foi favorecido principalmente pela expansão da Carteira de Crédito Ampliada.

A carteira de crédito registrou aumento de 9,8%, em 12 meses, e atingiu R$ 804,6 bilhões, em setembro. No trimestre a alta foi 3,6%. O financiamento imobiliário, que registrou aumento de 34% em 12 meses e 6,4% no trimestre, foi o principal responsável pela alta.

O financiamento ao agronegócio encerrou o terceiro trimestre com saldo R$ 171,8 bilhões na carteira ampliada. A carteira de crédito ampliada, formada por operações com clientes pessoa física, finalizou o terceiro trimestre com saldo de R$ 189,6 bilhões, crescimento de 8,1% em 12 meses.

O saldo de crédito concedido às empresas encerrou setembro com R$ 362,2 bilhões, 5,9% maior nos 12 meses. As operações de capital de giro e de investimento, que representam 69,8% do total, obtiveram crescimento de 3,8% e 7% em 12 meses, respectivamente. Nos nove primeiros meses deste ano foi desembolsado mais de R$ 32,7 bilhões em crédito para investimentos.

O BB encerrou o trimestre com saldo de R$ 149,8 bilhões em poupança, alta de 1,7% em comparação ao segundo trimestre de 2015, reflexo de estratégias de comercialização do produto. Esta marca permitiu ao banco atingir seu melhor desempenho no ano.

Fonte: Seeb Chapecó com Agência Brasil

http://www.bancarioscco.com.br

LANÇAMENTO DA FRENTE BRASIL POPULAR EM SC

No dia 10 de novembro, no auditório do Sindicato dos Bancários, foi realizada uma reunião de organização para construir o calendário da Frente Brasil Popular para Santa Catarina para os próximos meses.

A reunião contou com a presença do diretor do Sintaema, Meark Rafael Santos Batista, de representantes das centrais sindicais, sindicatos, movimentos estudantis e partidos políticos, que debateram uma agenda progressista para o estado, tendo, como plataforma de luta política, a defesa dos direitos sociais do povo brasileiro, a democracia e a soberania nacional.

Confira, abaixo, a agenda de lutas em Santa Catarina e participe!

LANÇAMENTO DA FRENTE EM SC

13/11 – LANÇAMENTO DA FRENTE BRASIL POPULAR NO OESTE

No dia 13 de novembro, será realizado um ato público em Chapecó, às 14 horas, no Auditório do Hotel Lang (Rua 7 de setembro, Centro). O evento contará com a presença do Senador Roberto Requião (PMDB/PR), do juiz aposentado Jorge Moreno, bem como de deputados estaduais e federais, de representante da CNBB, de dirigente nacional da Via Campesina, bem como de representantes das centrais sindicais, movimentos sociais e partidos políticos.

21/11 - LANÇAMENTO DA FRENTE BRASIL POPULAR NO SUL
No dia 21 de novembro será realizado um ato público de lançamento da Frente em Criciúma. Local a ser confirmado

28/11 - LANÇAMENTO DA FRENTE BRASIL POPULAR EM CURITIBANOS

No dia 28 de novembro será realizado um ato público de lançamento da Frente em Curitibanos. Local a ser confirmado. Contará com a presença do João Pedro Stedile, dirigente do MST, bem como de demais representantes dos movimentos sociais.

07/12 - LANÇAMENTO DA FRENTE REGIONAL EM FLORIANÓPOLIS (GRANDE FLORIANÓPOLIS)

Lançamento oficial da Frente na Regional Florianópolis. O ato será realizado no hall de entrada da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. O encontro contará com uma programação ampla, que incluirá desde atividades lúdicas e culturais até tendas com as entidades participantes. O ato principal será realizado ao final do dia, às 18h, com a participação de lideranças nacionais e representações dos movimentos sociais.

Uma próxima reunião ficou marcada para o dia 17/11/2015, às 17h, no Auditório do Sindicato dos Bancários.

O QUE É A FRENTE BRASIL POPULAR?

No dia 05 de setembro, em Belo Horizonte, 2,5 mil delegados vindos de 21 estados e do Distrito Federal lançaram uma nova coalizão, agrupando movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos e personalidades.

Mas do que se trata, afinal, este projeto?

Esse projeto representa, acima de tudo, uma tentativa das forças populares em responder, da forma mais unitária possível, à ofensiva conservadora em curso. Não se define, porém, como aliança de apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff, ainda que um de seus compromissos centrais seja a defesa da legalidade democrática e do mandato constitucional sacramentado pelas urnas. O outro pé programático da Frente, associado à salvaguarda da democracia, é o combate à política econômica adotada pelo governo depois da reeleição, centralizada pelo chamado ajuste fiscal.

A Frente luta simultaneamente contra o golpismo, representado pelos setores mais conservadores, e o sequestro da agenda governamental pelos interesses do capital financeiro, levanta a bandeira da democracia com vistas a resistir às tentativas de desestabilização e derrubada da presidente, impulsionadas por forças que desejam recuperar a direção do Estado para o bloco oligárquico-rentista.

Sem propósitos eleitorais, se apresenta como instrumento de mobilização popular e programática, aberta a todas as correntes democráticas e populares. Sua fundação carrega o desafio de desbravar, das ruas às instituições, um novo protagonismo para o mundo do trabalho e da cultura, para mulheres e jovens, para a afirmação da diversidade sexual e a luta contra o racismo.

Fonte: http://www.sintaema.org.br/

Deputados ruralistas vão conduzir a CPI da Funai e do Incra

O deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) foi eleito, nesta quarta-feira (11), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar as ações da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Ele designou como relator da CPI, o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), que presidiu a comissão especial que analisou a PEC 215. Os índios que estavam presentes no plenário da CPI criticaram duramente o deputado pela escolha do relator.


Os índios que estavam presentes no plenário da CPI criticaram duramente o deputado Alceu Moreira pela escolha do relator. 
Agência Câmara: Os índios que estavam presentes no plenário da CPI 
criticaram duramente o deputado Alceu Moreira pela escolha do relator. 
A bancada do PT na Câmara acionou o Supremo Tribunal Federal (STF), na segunda-feira (9), para impedir a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito que os ruralistas querem usar para atacar a luta dos povos indígenas e quilombolas.

O mandado de segurança com pedido de liminar, protocolado pela deputada Erika Kokay (PT-DF), aponta que o requerimento que propõe a CPI “nem de longe observa o requisito constitucional do fato determinado” e também não estabelece o período sobre o qual deve se debruçar o trabalho de apuração do colegiado.

O presidente da CPI, que sugeriu a criação da comissão, diz que o objetivo da CPI é investigar os laudos antropológicos realizados pela Funai e Incra, os dois principais órgãos responsáveis pela demarcação de terras indígenas e quilombolas, respectivamente.

“Atuação despudorada”

Para a bancada do PT, o documento que fundamenta a criação da CPI diz tão somente que o objetivo da comissão será “investigar a atuação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na demarcação de terras indígenas e de remanescentes de quilombos”, não fazendo qualquer menção a algum fato específico.

Para Erika Kokay, a “atuação despudorada” da bancada BBB (Boi, Bala e Bíblia) visa transformar a Câmara numa “correia de transmissão do fundamentalismo religioso e patrimonialista”.

Na opinião da deputada, o Parlamento brasileiro corre risco de perder a sua natureza plural por conta dos setores ultraconservadores que hoje comandam a Câmara e a tentativa de se instalar “na marra” a CPI da Funai e do Incra é um exemplo muito representativo da falta de apreço destes segmentos pela democracia.

“Instalar essa CPI com base num requerimento que não passa de um panfleto de ódio contra indígenas e quilombolas é instrumentalizar a ação daqueles que ameaçam diuturnamente as conquistas da sociedade brasileira com a Constituição de 1988”, critica Erika.

Já na semana passada, Erika Kokay e outros 13 parlamentares, de seis partidos, já haviam protocolado recurso junto à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados questionando a criação da CPI.


Fonte: http://www.vermelho.org.br  


Contag envia Carta Aberta à presidenta Dilma contra lei anti-terrorismo



Pela liberdade de participação política!

Foto: Arte Fabrício

Excelentíssima Senhora Presidenta da República Dilma Rousseff,

A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura repudia projetos de lei que tipificam crimes que tendem a reprimir e
controlar manifestações de grupos organizados, retrocedem na liberdade de participação política e cujo conteúdo se aproxima de medidas de exceção como o AI-5, aplicado pelo regime militar ditatorial, inclusive contra a senhora Presidenta.

Manifestamos nossa preocupação com a iminente aprovação do PL 2016/2015, de autoria do Poder Executivo, que tipifica o terrorismo no Brasil. O Senado aprovou texto com redação ainda mais insensata, do que a proposta aprovada pela Câmara dos Deputados, porque excluiu a ressalva das manifestações políticas e porque que incluiu a expressão “extremismo político” na definição do crime.

No primeiro semestre de 2015 fomos surpreendidos com a proposta de lei, pois o texto que tipifica terrorismo é subjetivo e submetia os movimentos sociais ao limbo, em um país que convive cotidianamente com arbitrariedades de policiais contra cidadãos, principalmente nas manifestações públicas e protestos. A redação final da Câmara dos Deputados fazia ressalva de que a lei não se aplicaria aos movimentos sociais.

No entanto, mesmo com cláusula de exclusão de ações reivindicatórias de movimentos sociais e sindicatos, a aplicabilidade da lei em cada caso seria decidida, em primeiro lugar, por policiais, sujeita a grande subjetivismo. Estaria nas mãos de delegados o filtro para dizer se uma ação com objetivo de defender direitos, garantias e liberdades constitucionais é ou não de movimento social.

Por tais razões, Senhora Presidenta, exigimos que Vossa Excelência retire a urgência constitucional do projeto e não permita que tenhamos retrocesso à liberdade de expressão e de participação política em nosso país.

Diretoria da Contag

Fonte: http://portalctb.org.br

Grevistas se reúnem nesta quinta para avaliar proposta da Petrobras

Após reunião com a Petrobras nesta quarta-feira, a federação Única dos Petroleiros irá se reunir na tarde desta quinta-feira (12) para valiar qual será o posicionamento da categoria. A orientação dos grevistas é que de a entidade permaneça mobilizada, fortalecendo, assim, o processo de negociação.


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A proposta oferecida na quinta-feira (11) pela Petrobras é de um acordo coletivo de trabalho aos petroleiros  incluindo reajuste de 9,53% nas tabelas salariais, e disse que aguarda um posicionamento da categoria.

Já a Federação  dos petroleiros, diz continuar aguardando que a empresa formalize a proposta de Acordo Coletivo para verificar se a redação das cláusulas mantém os direitos já assegurados pela categoria, como cobra o item 13 da Pauta pelo Brasil.

"Até o momento, a Petrobrás apresentou apenas uma carta de encaminhamento, onde afirma que a proposta de Acordo Coletivo manterá as conquistas do ACT 2013-2015. Além de não ter enviado a íntegra da proposta com as cláusulas redigidas, ainda há reivindicações que não foram respondidas pela empresa. Portanto, a orientação é para que os petroleiros mantenham a greve em todas as bases, aguardando os próximos indicativos da FUP e de seus sindicatos", afirmou a FUP em nota.

A greve foi iniciada no dia 29 de outubro por cinco sindicatos que compõem a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). No dia 1º de novembro, uniram-se ao movimento os sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP), incluindo o da Bacia de Campos.

Fonte: Do Portal Vermelho com agências

http://www.vermelho.org.br

Frente Brasil Popular: nesta sexta-feira (13) a rua é nossa!

Integrada por dezenas de entidades do movimento popular e partidos políticos, a Frente Brasil Popular (FBP) nasceu há dois meses para se contrapor a onda conservadora que assola o país. A FBP lançou o “Novembro de Luta” com diversas atividades que começam nesta sexta-feira (13) com manifestações em todo o Brasil.

Na capital federal a manifestação começa às 9h, como promete a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES)."Estaremos nas ruas de Brasília pela valorização educação, mais espaços para a juventude e em defesa de um país sem discriminações e com os trabalhadores", define Bárbara Melo, presidenta da UBES.

“É muito importante fortalecer a FBP para defendermos a democracia, os direitos sociais e trabalhistas”, defende Adilson Araújo, presidente da CTB. Para ele, “para defender a democracia devemos estar nas ruas contra a trama golpista da direita, derrotada na eleição do ano passado e agora quer chegar ao poder sem o voto popular”.

Em meio à 4ª Plenária dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, Alberto Broch, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), diz que “estamos justamente discutindo como fazer o enfrentamento aos projetos conservadores que estão sendo aprovados em prejuízo da classe trabalhadora”.


Além disso, o dirigente cetebista ressalta a necessidade de ser pautada “a retomada do desenvolvimento e da nossa principal estatal, a Petrobras, que vive um momento dramático com o impacto negativo dos desdobramentos da operação Lava Jato”.

Broch defende que “precisamos pôr a boca no trombone e a FBP é instrumento fundamental para isso”. Assim, “é necessário termos uma frente com a mais ampla pluralidade dentre os setores da sociedade que defendem um projeto de desenvolvimento que não tire direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”.

“Precisamos enfrentar a crise criando caminhos para a alavancagem no crescimento do país. Sair da crise política é mudar drasticamente as políticas econômicas, além de ser essencial a realização das reformas estruturantes”, complementa Adilson.

Segundo Broch, “está na hora de irmos para o enfrentamento com essa onda conservadora que assola o país”. Adilson conclui que “na medida que vamos às ruas e levamos as bandeiras, fazemos o enfrentamento”.

Adilson finaliza ao afirmar que “a disputa está nas ruas e o movimento social e popular deve ocupar os espaços que sempre soube ocupar melhor do que ninguém. A rua é nossa estaremos nela para impedir qualquer retrocesso no nosso Brasil”.

Fonte: http://portalctb.org.br

sábado, 17 de outubro de 2015

"No golpe não levam, só no voto"

Lideranças intelectuais participaram de encontro no Centro Universitário Maria Antônia, da USP, nesta sexta-feira (16), onde foi lançado um manifesto em defesa da democracia.

Para a professora de Filosofia da USP, Marilena Chauí, a tentativa de impeachment da presidenta Dilma Rousseff é uma obscenidade histórica. “O que é insuportável para alguém da minha geração é que aqueles que lutaram – e nós lutamos juntos contra o golpe – sejam os golpistas de hoje, é uma coisa inacreditável, é obsceno, isso é uma obscenidade histórica”, afirmou.

O escritor Fernando Morais reforçou que não haverá golpe. “Nós temos de deixar absolutamente claro que no golpe não levam. Só levam no voto. Seja golpe paraguaio ou hondurenho, não importa. Só mudam o projeto de nação, com o qual nós estamos comprometidos, no voto. Na mão grande (com trapaça) nós não permitiremos”, declarou.

Durante o ato foi lançado o manifesto sob o título “A sociedade brasileira precisa reinventar a esperança”. O documento reafirma que não há base jurídica para os pedidos.

“Impeachment foi feito para punir governantes que efetivamente cometeram crimes. A presidenta Dilma Rousseff não cometeu qualquer crime”, diz o texto.

O cientista político André Singer também assina o documento. “Nós estamos aqui para dizer, em alto e bom som, que a tentativa de cassar a presidenta Dilma Rousseff é um grave retrocesso institucional e um grave atentado a democracia”, disse.

“Evidentemente que o impeachment é uma figura constitucional, faz parte das regras do jogo, mas não na forma de um pseudo parlamentarismo, em que se tenta sem nenhuma justificativa racional, demonstrável, derrubar um governo constitucionalmente eleito, legítimo e que está governando”, acrescentou Singer.

Fonte: Portal Vermelho, com informações de agências

Sem mídia democrática não há democracia!

O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação realiza de 14 a 21, a Semana Nacional pela Democratização da Comunicação em pelo menos 13 estados. "Um dos objetivos é dar continuidade ao debate em favor de um novo marco legal para as comunicações, com ênfase no apoio e coleta de assinaturas ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática", dizem os organizadores.

"Além disso, cobraremos do Poder Público medidas imediatas para avançar na garantia e promoção da liberdade de expressão de todos e todas, combatendo as violações praticadas no atual sistema de comunicação do Brasil, que ainda impedem o exercício pleno da nossa democracia".

Leia abaixo a ínegra do texto escrito pela Coordenação Nacional do FNDC:

A democracia no Brasil corre perigo enquanto o Estado não enfrentar o monopólio midiático e não construir políticas públicas para promover a pluralidade e a diversidade nos meios de comunicação

Em 2015, comemoramos 30 anos do início da redemocratização do Brasil e 27 anos da promulgação da Constituição Cidadã. Nestes anos, temos buscado os caminhos para a construção de uma sociedade democrática, consolidando e aprimorando a democracia representativa, através das eleições, e lutando para avançar e ampliar os espaços de participação social.

Somos um país com duzentos milhões de pessoas, ainda marcado por profundas desigualdades econômicas, sociais e culturais. As políticas de inclusão social e cidadã adotadas nas últimas décadas tiraram mais de 40 milhões de brasileiros e brasileiras da miséria e as integraram ao mercado consumidor. Políticas de expansão e ingresso à educação básica e superior também melhoraram a escolaridade da população.

Nesse período, a evolução tecnológica promoveu a ampliação do acesso à internet, seja através de dispositivos móveis ou fixos. A televisão, que já na década de 80 estava entre os itens eletrônicos de maior presença nos lares brasileiros, continua soberana não apenas nas salas, mas também nos quartos e cozinhas das casas, sendo ainda a principal fonte de informação e lazer.

No entanto, o Estado brasileiro não promoveu transformações estruturais necessárias para garantir que a livre circulação de ideias, informações e da produção cultural se desse no país, sem a qual a consolidação de uma sociedade democrática fica perigosamente comprometida.

A história dos meios de comunicação no Brasil é marcada pela concentração da propriedade em poucos grupos econômicos, que detêm o monopólio da palavra e do debate público. Um monopólio que está a serviço da elite econômica e não tem qualquer compromisso com o interesse público. A chamada grande mídia brasileira reproduz um pensamento único, e que nos últimos anos tem, em muitas ocasiões, disseminado preconceito, discriminação e veiculado um discurso de ódio social e político.

Na programação das emissoras de televisão não faltam exemplos disso: programas policialescos que incitam a violência e reforçam a criminalização da juventude que vive nas periferias, dos negros e das mulheres. No jornalismo, o compromisso com a notícia factual e com a possibilidade do contraditório com pluralidade de ideias tem sido cada vez mais raro de se observar. A diversidade cultural e social deste imenso país estão invisibilizadas.
A comunicação é um direito de todos e todas e a liberdade de expressão é condição indispensável para a garantia da democracia. O totalitarismo das ideias e opiniões compromete a possibilidade de se formar uma opinião crítica e referenciada em opostos.

Desta forma, o FNDC chama a atenção, nesta Semana Nacional pela Democratização da Comunicação, que a democracia no Brasil corre perigo enquanto o Estado não enfrentar o monopólio midiático e não construir políticas públicas para promover a pluralidade e a diversidade nos meios de comunicação.

Como esta agenda vem sendo historicamente negligenciada pelos governos brasileiros, vários são os desafios do país para democratizar o setor, entre eles, a regulamentação dos artigos da Constituição Federal que tratam da Comunicação Social. Neste sentido, reiteramos a necessidade de unir esforços em torno da coleta de assinatura para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática, lançado em 2013 pela Campanha Para Expressar a Liberdade (www.paraexpressaraliberdade.org.br).

Enquanto se reúnem as assinaturas para levar a proposta ao Congresso Nacional, há outras ações tão importantes quanto esta e que podem, de imediato, enfrentar minimamente o cenário de exclusão da sociedade e negação de direitos no campo da comunicação.

Entre elas cobrar que o Ministério das Comunicações fortaleça a sua agenda regulatória, cumprindo o papel de fiscalizar e também de aplicar políticas que já estão ancoradas em legislações em vigor; cessar a criminalização das rádios comunitárias; fortalecer a comunicação pública; estabelecer canais de diálogo permanentes com o movimento social; adotar políticas para universalização da banda larga; garantir o cumprimento do Marco Civil da Internet no que diz respeito à neutralidade de rede e a outros direitos conquistados.

Durante a campanha eleitoral de 2014, a Presidenta Dilma Rousseff afirmou que seu novo governo faria a regulação econômica dos meios de comunicação, que nada mais é do que regulamentar o Capítulo V da Constituição Federal. É preciso exigir que a Presidenta cumpra este compromisso de campanha, tendo como parâmetro as resoluções da I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). O governo pode fazê-lo por meio de um processo organizado em diálogo com a sociedade civil, por meio de seminários, audiências públicas e da realização de uma II Confecom.

Mantemos firme a luta em torno da consigna definida no II Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (ENDC), realizado em abril de 2015 com mais de 800 participantes de todo o país: “Dilma, Regula Já!”. Está é a palavra de ordem que aglutina o movimento social brasileiro, seja em torno de demandas pontuais e específicas, seja em torno de uma agenda mais estruturante. Toda luta pela democratização da comunicação – a defesa da política de Classificação Indicativa, do direito de resposta, da constituição de um Conselho de Comunicação democrático, pelo fortalecimento do campo público de comunicação, pela universalização da banda larga e todas as outras que compõem um amplo leque de campanhas – é uma luta que visa uma mídia mais democrática e, portanto, uma sociedade mais democrática.

Sem mídia democrática não há democracia!

Dilma, Regula Já!

Fonte: FNDC

Greve: 11,8 mil locais de trabalho parados

Descaso. Esta é a palavra para expressar a atitude dos banqueiros que insistem em manter a intransigência e continuam em silêncio. A greve nacional dos bancários entrou em seu décimo dia ainda mais forte em todos os estados brasileiros. Nesta quinta-feira (15), 11.818 agências e 44 centros administrativos paralisaram suas atividades em todo o Brasil.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) até o momento não se manifestou e não há perspectivas de retomada das negociações. Os banqueiros insistem na proposta rejeitada: reajuste de 5,5%, abaixo da inflação (9,89%), e abono de R$ 2.500,00.

>>Quadro de paralisação do 10º dia de greve em Chapecó<<

Este reajuste representa para a categoria uma perda real de 4%. O pior dos últimos tempos. Um total desrespeito, visto que os bancários reivindicam uma proposta de reajuste digno para os salários, com 16%, reposição da inflação mais 5,7% de aumento real, além de mais contratações, melhores condições de trabalho e medidas de atenção à saúde do trabalhador.

Bancos oferecem pouco, mas cobram muito

Os números são de assustar qualquer um. Na tabela divulgada pelo Banco Central, sobre juros cobrados pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo, entre os dias 24 e 30 de setembro, revela as altas taxas anuais cobradas por bancos mais populares e que estão entre os seis maiores do País (BB, Caixa, Itaú, Bradesco, Santander, HSBC).

Os juros no Itaú chegam a 631,30% ao ano. No Bradesco, a taxa anual é de 494,60%. O levantamento segue com o HSBC, com taxa de 461, 24% e Santander com 432,39% ao ano. Entre os bancos públicos, destaque para o Banco do Brasil com 307,32% de taxa, e a Caixa, a qual cobra 128,22% de juros ao ano nas operações com cartão de crédito rotativo.

Fonte: Seeb Chapecó com Contraf

A 'Carta de Brasília' e os Direitos das Mulheres

Parlamentares se unem em defesa dos direitos das mulheres e lançam a Carta de Brasília.

Para unir as parlamentares do Brasil inteiro na luta em defesa dos direitos das mulheres, a bancada feminina do Congresso promoveu, na tarde desta quarta-feira (14), o Pacto Federativo reunindo senadoras, deputadas federais, deputadas estaduais e vereadoras. Ao final do evento, foi aprovada a Carta de Brasília.

A Carta de Brasília defende a criação de órgãos representativos dos interesses das mulheres em todas as casas legislativas do país. O documento confirma as palavras dos discursos das parlamentares que defendem a união de todas as parlamentares do Brasil para unidas defenderem a reversão do quadro de sub-representação feminina no legislativo do país.

A procuradora da Mulher no Senado, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) disse que o evento, que deve se repetir pelo menos uma vez ao ano, deve servir para que sejam definidas, coletivamente, as prioridades. Ela destacou ainda que as prioridades devem considerar que as mulheres são mais da metade da população e tem menos de 10% de representação nos legislativos.

As oradoras que se sucederam à senadora confirmaram a opinião dela de que empoderar as mulheres representa novas leis para garantir condições melhores às mulheres. O senador Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado, destacou a importância de eventos como esses para que se faça uma análise do fato do Brasil ainda figurar com um dos países do mundo com menor representação feminina nos parlamentos e na busca de soluções para a sub-representação feminina “Esse é um desafio que devemos vencer, homens e mulheres juntos”, disse Viana.

A senadora Simone Tebet (PMDB-MS), presidenta da Comissão Permanente de Combate à Violência contra a Mulher, resumiu a fala das demais oradoras em uma frase: “Mais mulheres na política, menos mulheres violentadas.” E completou: “O Brasil precisa de nós e nós temos muito a contribuir com o desenvolvimento do país. Nós sabemos o que fazer e como fazer para ajudar o Brasil”, garantiu.

Carta de Brasília

A Carta de Brasília, aprovada ao fim do evento, defende a celeridade na tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Senado, que estabelece cota mínima de vagas para mulheres no Legislativo. A proposta foi aprovada pelo Senado em setembro e agora será analisada pela Câmara.

O documento também defende a criação de órgãos representativos dos interesses das mulheres em todas as casas legislativas do país - procuradorias, secretarias e ouvidorias voltadas para a formulação de políticas e ações para as mulheres.

Outro item aprovado no documento é o de juntar esforços pela aprovação de matérias relevantes para a garantia dos direitos das mulheres nas áreas de saúde, trabalho, educação e especialmente na luta pelo enfrentamento à violência e o reforço ao financiamento de políticas públicas dirigidas às mulheres.

Leia a íntegra da Carta de Brasília.

Fonte: Vermelho - Márcia Xavier

Trabalhadoras rurais lutam para serem visíveis e respeitadas no mundo

A Organização das Nações Unidas (ONU) decretou em 1995, o 15 de outubro, como Dia Internacional da Mulher Rural, para chamar atenção às questões de gênero no campo, já que, segundo a ONU elas representam 25% da população mundial, além de serem responsáveis por 43% da força de trabalho no campo.
A Marcha das Margaridas lançou uma carta onde realça as demandas das trabalhadoras rurais. “Elas seguem com a grande luta unificada pela visibilidade, fortalecimento e apoio das atividades desenvolvidas pelas mulheres, em defesa de seus territórios, da terra e da água e do direito de uma vida digna”, diz trecho do documento.

“O mais importante em se dedicar um dia especial para as mulheres rurais é mostrar que elas produzem tanto quanto os homens e precisam ter seus direitos respeitados, inclusive a uma vida familiar sem violência e sem serem sobrecarregadas”, afirma Ivânia Pereira, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB.

Ela lembra que recentemente as margaridas conquistaram a Patrulha Maria da Penha Rural, que contribuirá para o combate à violência contra a mulher no campo. “Essa é mais uma política pública para fortalecer a luta por direitos iguais em todo o país”, diz.

Leia a íntegra da carta das mulheres da Marcha das Margaridas aqui.

Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

Diante do silêncio da Fenaban, bancários decidem manter paralisação nacional

Com o impasse nas negociações e sem nova proposta salarial da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), os bancários decidiram manter, por tempo indeterminado, a greve que completou nove dias nesta quarta-feira (14).

De acordo com Augusto Vasconcelos, presidente do Sindicato da Bahia (Seeb), enquanto as empresas não voltarem a dialogar e apresentar avanços, a greve continua. “É inadmissível que os bancos tratem os funcionários com tamanho descaso. É bom lembrar que os clientes também são desrespeitados".

A categoria rechaçou a proposta apresentada pelos bancos que inclui reajuste de 5,5% mais abono de R$ 2,5 mil que não seria incorporado aos salários. Para os sindicalistas a proposta demonstra o nível de descaso com o trabalhador do sistema.

“Sem aumento real não tem acordo. Os bancos não estão em crise. Ao contrário, estão lucrando ainda mais com as altas taxas de juros e a elevação dos preços das tarifas cobradas dos clientes. Foram mais de R$ 36 bilhões só no primeiro semestre de 2015. Então, não há argumentos para uma proposta de reajuste tão rebaixada como a apresentada no último dia 3 de outubro. A greve vai continuar até que os banqueiros apresentem uma contraproposta que traga aumento real”, ressaltou Emanoel Souza, presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipee membro do Comando Nacional.

Enquanto os bancos mantêm silêncio a greve cresce a cada dia. Ao todo, a paralisação já atinge 26 estados e o Distrito Federal, 11.437 agências fechadas, um percentual de 83% maior que no primeiro dia.

Ao ser iniciada na semana passada, a greve teve como estratégia paralisar os centros administrativos —locais que concentram maior número de funcionários e realizam atividades que afetam os negócios dos bancos, como operações de câmbio, tecnologia da informação e arrecadação.

► O descaso dos bancos

A proposta que revoltou os bancários foi apresentada pela Fenaban no dia 25 de setembro. Desde então, as negociações foram interrompidas e nenhuma nova proposta foi apresentada.

Os trabalhadores pedem 16% de reajuste salarial, incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real, além de participação nos lucros de salários no valor de três salários mais R$ 7.246,82 fixos.

O comando nacional dos bancários, formado por dirigentes de diversas regiões do país, volta a se reunir nesta quarta-feira, em São Paulo, para avaliar a campanha e definir os próximos passos do movimento.

Cinthia Ribas - Portal CTB

Fonte: http://portalctb.org.br

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

BANCÁRIOS APROVAM GREVE A PARTIR DE TERÇA




Os bancários de Chapecó e região, rejeitaram a vergonhosa proposta da Fenaban e decidiram por unanimidade, em assembleia, entrar em greve por tempo indeterminado até que a pauta de reivindicações seja atendida. A paralisação começa na terça-feira, dia 6.

Após seis rodadas de negociações, a Federação Nacional dos Bancos ofereceu, no último dia 25, reajuste salarial pífio de 5,5% e abono de R$ 2,5 mil. Os bancários reivindicam índice de 16% (reposição da inflação dos últimos dozes meses que foi de 9,88%, mais aumento real de 5,7%).

A decisão por aderir à greve nacional foi tomada em assembleia, nesta quinta-feira (1º), no Auditório do Sindicato dos Bancários em Chapecó. O sindicato ressalta a importância de unidade da categoria durante a mobilização e lembra que a estratégia dos bancos é tentar interromper o ciclo de aumento real. Não podemos cair na armadilha. Além disso, o abono oferecido é um desrespeito. É um retrocesso.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários, Sebastião Araújo, a indignação da categoria diante do que foi apresentado pelos bancos é geral. “A proposta dos bancos é muito ruim e representa para os bancários a perda de conquistas dos dois últimos anos, pelo menos. A decisão unânime pela greve demonstra essa insatisfação”.

► Nova assembleia na segunda

Nova assembleia acontece na segunda-feira (5/10), às 18h30, no Auditório do Sindicato em Chapecó, será realizada para organizar a paralisação de terça-feira.


► Greve deve começar forte

Diante da falta de respeito dos bancos com a categoria, o objetivo definido na assembleia é de começar a greve com força. Pedimos aos colegas das agências desde já se mobilizarem para aderir ao movimento.


► Não aceite chantagens

O direito de greve está na constituição brasileira. Ninguém pode, sob pena de responder por isso, insinuar, chantagear, dar a entender que alguém seja prejudicado na carreira caso seja feito greve.

Caso você tenha conhecimento de alguma prática desse tipo, denuncie para o sindicato pelo fone 49.3322.1159 ou pelo e-mail seger@bancárioscco.com.br , que manteremos em sigilo o denunciante.

Fonte: Seeb Chapecó

http://www.bancarioscco.com.br/site/



quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Centrais sindicais lançam nota conjunta em que repudiam fusão de ministérios

As seis centrais sindicais aferidas divulgaram nota conjunta em que condenam a fusão do Ministério do Trabalho e Emprego com o Ministério da Previdência Social. Leia abaixo o documento na íntegra.

O Ministério do Trabalho foi criado em 1930, por meio do Decreto n. 19.433, de 26 de novembro. Ao longo dos anos o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) sofreu alterações nas suas atribuições e competências, ocupando cada vez mais um espaço de destaque no cenário político nacional.

Sua função é discutir questões como as políticas necessárias para a criação de empregos e a geração de renda, auxílios ao trabalhador, fazer evoluir as relações de trabalho, fiscalizar, promover políticas salariais, formação e desenvolvimento para os trabalhadores e garantir segurança e a saúde no trabalho. Desta forma, a importância e a relevância política do MTE são inquestionáveis.

São preocupantes as informações de que o governo federal pretende promover a fusão do MTE com o da Previdência Social. As Centrais Sindicais consideram que isto representará um retrocesso político, que vai resultar em enormes prejuízos aos trabalhadores e à sociedade, pois irá diluir a importância de ambos os Ministérios, que tratam de questões caras aos trabalhadores da ativa, aos aposentados e pensionistas.

A ideia da fusão já foi levantada antes, resultando, por força da realidade, no modelo atual, com dois Ministérios distintos. Os MTE e o Ministério da Previdência são responsáveis por zelar de direitos inalienáveis dos trabalhadores, e o processo de fusão pode resultar em enormes danos a suas já combalidas estruturas administrativas.

Ressaltamos a necessidade de recuperarmos o papel e o protagonismo do MTE fortalecendo sua estrutura, que tem papel crucial na fiscalização, no cumprimento e aprimoramento das normas de trabalho e nas campanhas voltadas à igualdade de direitos e à diminuição dos acidentes de trabalho, motivo pelo qual a fusão não trará benefícios, podendo dificultar a atuação dos dois órgãos ministeriais.

Cumpre ressaltar que o MTE é o órgão de interlocução entre o Poder Público e os representantes dos trabalhadores, que têm por finalidade construir políticas públicas para a valorização e a melhoria nas relações do trabalho.

Ao adotar tal medida, o poder da classe trabalhadora na luta por melhorias nas condições de trabalho será enfraquecido, desequilibrando ainda mais a relação capital x trabalho.
Desta forma, considerando a amplitude e a importância de suas competências, não nos parece razoável qualquer tipo de fusão do MTE com outros Ministérios, o que constituiria grave retrocesso.

Diante do exposto, as Centrais Sindicais brasileiras manifestam sua posição contrária à fusão do MTE com o Ministério da Previdência Social, bem como requerem a modernização e fortalecimento do MTE, com o objetivo de resgatar o seu papel como Ministério estratégico na implementação de políticas permanentes de Estado e na intermediação dos conflitos naturais nas relações capital x trabalho.

São Paulo, 28 de setembro de 2015.

CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

CUT – Central Única dos Trabalhadores

FS – Força Sindical

UGT – União Geral dos/as Trabalhadores/as

CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

NCST – Nova Central Sindical dos/as Trabalhadores/as