Lideranças intelectuais participaram de encontro no Centro Universitário Maria Antônia, da USP, nesta sexta-feira (16), onde foi lançado um manifesto em defesa da democracia.
Para a professora de Filosofia da USP, Marilena Chauí, a tentativa de impeachment da presidenta Dilma Rousseff é uma obscenidade histórica. “O que é insuportável para alguém da minha geração é que aqueles que lutaram – e nós lutamos juntos contra o golpe – sejam os golpistas de hoje, é uma coisa inacreditável, é obsceno, isso é uma obscenidade histórica”, afirmou.
O escritor Fernando Morais reforçou que não haverá golpe. “Nós temos de deixar absolutamente claro que no golpe não levam. Só levam no voto. Seja golpe paraguaio ou hondurenho, não importa. Só mudam o projeto de nação, com o qual nós estamos comprometidos, no voto. Na mão grande (com trapaça) nós não permitiremos”, declarou.
Durante o ato foi lançado o manifesto sob o título “A sociedade brasileira precisa reinventar a esperança”. O documento reafirma que não há base jurídica para os pedidos.
“Impeachment foi feito para punir governantes que efetivamente cometeram crimes. A presidenta Dilma Rousseff não cometeu qualquer crime”, diz o texto.
O cientista político André Singer também assina o documento. “Nós estamos aqui para dizer, em alto e bom som, que a tentativa de cassar a presidenta Dilma Rousseff é um grave retrocesso institucional e um grave atentado a democracia”, disse.
“Evidentemente que o impeachment é uma figura constitucional, faz parte das regras do jogo, mas não na forma de um pseudo parlamentarismo, em que se tenta sem nenhuma justificativa racional, demonstrável, derrubar um governo constitucionalmente eleito, legítimo e que está governando”, acrescentou Singer.
Fonte: Portal Vermelho, com informações de agências
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sábado, 17 de outubro de 2015
Sem mídia democrática não há democracia!
O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação realiza de 14 a 21, a Semana Nacional pela Democratização da Comunicação em pelo menos 13 estados. "Um dos objetivos é dar continuidade ao debate em favor de um novo marco legal para as comunicações, com ênfase no apoio e coleta de assinaturas ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática", dizem os organizadores.
"Além disso, cobraremos do Poder Público medidas imediatas para avançar na garantia e promoção da liberdade de expressão de todos e todas, combatendo as violações praticadas no atual sistema de comunicação do Brasil, que ainda impedem o exercício pleno da nossa democracia".
Leia abaixo a ínegra do texto escrito pela Coordenação Nacional do FNDC:
A democracia no Brasil corre perigo enquanto o Estado não enfrentar o monopólio midiático e não construir políticas públicas para promover a pluralidade e a diversidade nos meios de comunicação
Em 2015, comemoramos 30 anos do início da redemocratização do Brasil e 27 anos da promulgação da Constituição Cidadã. Nestes anos, temos buscado os caminhos para a construção de uma sociedade democrática, consolidando e aprimorando a democracia representativa, através das eleições, e lutando para avançar e ampliar os espaços de participação social.
Somos um país com duzentos milhões de pessoas, ainda marcado por profundas desigualdades econômicas, sociais e culturais. As políticas de inclusão social e cidadã adotadas nas últimas décadas tiraram mais de 40 milhões de brasileiros e brasileiras da miséria e as integraram ao mercado consumidor. Políticas de expansão e ingresso à educação básica e superior também melhoraram a escolaridade da população.
Nesse período, a evolução tecnológica promoveu a ampliação do acesso à internet, seja através de dispositivos móveis ou fixos. A televisão, que já na década de 80 estava entre os itens eletrônicos de maior presença nos lares brasileiros, continua soberana não apenas nas salas, mas também nos quartos e cozinhas das casas, sendo ainda a principal fonte de informação e lazer.
No entanto, o Estado brasileiro não promoveu transformações estruturais necessárias para garantir que a livre circulação de ideias, informações e da produção cultural se desse no país, sem a qual a consolidação de uma sociedade democrática fica perigosamente comprometida.
A história dos meios de comunicação no Brasil é marcada pela concentração da propriedade em poucos grupos econômicos, que detêm o monopólio da palavra e do debate público. Um monopólio que está a serviço da elite econômica e não tem qualquer compromisso com o interesse público. A chamada grande mídia brasileira reproduz um pensamento único, e que nos últimos anos tem, em muitas ocasiões, disseminado preconceito, discriminação e veiculado um discurso de ódio social e político.
Na programação das emissoras de televisão não faltam exemplos disso: programas policialescos que incitam a violência e reforçam a criminalização da juventude que vive nas periferias, dos negros e das mulheres. No jornalismo, o compromisso com a notícia factual e com a possibilidade do contraditório com pluralidade de ideias tem sido cada vez mais raro de se observar. A diversidade cultural e social deste imenso país estão invisibilizadas.
A comunicação é um direito de todos e todas e a liberdade de expressão é condição indispensável para a garantia da democracia. O totalitarismo das ideias e opiniões compromete a possibilidade de se formar uma opinião crítica e referenciada em opostos.
Desta forma, o FNDC chama a atenção, nesta Semana Nacional pela Democratização da Comunicação, que a democracia no Brasil corre perigo enquanto o Estado não enfrentar o monopólio midiático e não construir políticas públicas para promover a pluralidade e a diversidade nos meios de comunicação.
Como esta agenda vem sendo historicamente negligenciada pelos governos brasileiros, vários são os desafios do país para democratizar o setor, entre eles, a regulamentação dos artigos da Constituição Federal que tratam da Comunicação Social. Neste sentido, reiteramos a necessidade de unir esforços em torno da coleta de assinatura para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática, lançado em 2013 pela Campanha Para Expressar a Liberdade (www.paraexpressaraliberdade.org.br).
Enquanto se reúnem as assinaturas para levar a proposta ao Congresso Nacional, há outras ações tão importantes quanto esta e que podem, de imediato, enfrentar minimamente o cenário de exclusão da sociedade e negação de direitos no campo da comunicação.
Entre elas cobrar que o Ministério das Comunicações fortaleça a sua agenda regulatória, cumprindo o papel de fiscalizar e também de aplicar políticas que já estão ancoradas em legislações em vigor; cessar a criminalização das rádios comunitárias; fortalecer a comunicação pública; estabelecer canais de diálogo permanentes com o movimento social; adotar políticas para universalização da banda larga; garantir o cumprimento do Marco Civil da Internet no que diz respeito à neutralidade de rede e a outros direitos conquistados.
Durante a campanha eleitoral de 2014, a Presidenta Dilma Rousseff afirmou que seu novo governo faria a regulação econômica dos meios de comunicação, que nada mais é do que regulamentar o Capítulo V da Constituição Federal. É preciso exigir que a Presidenta cumpra este compromisso de campanha, tendo como parâmetro as resoluções da I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). O governo pode fazê-lo por meio de um processo organizado em diálogo com a sociedade civil, por meio de seminários, audiências públicas e da realização de uma II Confecom.
Mantemos firme a luta em torno da consigna definida no II Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (ENDC), realizado em abril de 2015 com mais de 800 participantes de todo o país: “Dilma, Regula Já!”. Está é a palavra de ordem que aglutina o movimento social brasileiro, seja em torno de demandas pontuais e específicas, seja em torno de uma agenda mais estruturante. Toda luta pela democratização da comunicação – a defesa da política de Classificação Indicativa, do direito de resposta, da constituição de um Conselho de Comunicação democrático, pelo fortalecimento do campo público de comunicação, pela universalização da banda larga e todas as outras que compõem um amplo leque de campanhas – é uma luta que visa uma mídia mais democrática e, portanto, uma sociedade mais democrática.
Sem mídia democrática não há democracia!
Dilma, Regula Já!
Fonte: FNDC
"Além disso, cobraremos do Poder Público medidas imediatas para avançar na garantia e promoção da liberdade de expressão de todos e todas, combatendo as violações praticadas no atual sistema de comunicação do Brasil, que ainda impedem o exercício pleno da nossa democracia".
Leia abaixo a ínegra do texto escrito pela Coordenação Nacional do FNDC:
A democracia no Brasil corre perigo enquanto o Estado não enfrentar o monopólio midiático e não construir políticas públicas para promover a pluralidade e a diversidade nos meios de comunicação
Em 2015, comemoramos 30 anos do início da redemocratização do Brasil e 27 anos da promulgação da Constituição Cidadã. Nestes anos, temos buscado os caminhos para a construção de uma sociedade democrática, consolidando e aprimorando a democracia representativa, através das eleições, e lutando para avançar e ampliar os espaços de participação social.
Somos um país com duzentos milhões de pessoas, ainda marcado por profundas desigualdades econômicas, sociais e culturais. As políticas de inclusão social e cidadã adotadas nas últimas décadas tiraram mais de 40 milhões de brasileiros e brasileiras da miséria e as integraram ao mercado consumidor. Políticas de expansão e ingresso à educação básica e superior também melhoraram a escolaridade da população.
Nesse período, a evolução tecnológica promoveu a ampliação do acesso à internet, seja através de dispositivos móveis ou fixos. A televisão, que já na década de 80 estava entre os itens eletrônicos de maior presença nos lares brasileiros, continua soberana não apenas nas salas, mas também nos quartos e cozinhas das casas, sendo ainda a principal fonte de informação e lazer.
No entanto, o Estado brasileiro não promoveu transformações estruturais necessárias para garantir que a livre circulação de ideias, informações e da produção cultural se desse no país, sem a qual a consolidação de uma sociedade democrática fica perigosamente comprometida.
A história dos meios de comunicação no Brasil é marcada pela concentração da propriedade em poucos grupos econômicos, que detêm o monopólio da palavra e do debate público. Um monopólio que está a serviço da elite econômica e não tem qualquer compromisso com o interesse público. A chamada grande mídia brasileira reproduz um pensamento único, e que nos últimos anos tem, em muitas ocasiões, disseminado preconceito, discriminação e veiculado um discurso de ódio social e político.
Na programação das emissoras de televisão não faltam exemplos disso: programas policialescos que incitam a violência e reforçam a criminalização da juventude que vive nas periferias, dos negros e das mulheres. No jornalismo, o compromisso com a notícia factual e com a possibilidade do contraditório com pluralidade de ideias tem sido cada vez mais raro de se observar. A diversidade cultural e social deste imenso país estão invisibilizadas.
A comunicação é um direito de todos e todas e a liberdade de expressão é condição indispensável para a garantia da democracia. O totalitarismo das ideias e opiniões compromete a possibilidade de se formar uma opinião crítica e referenciada em opostos.
Desta forma, o FNDC chama a atenção, nesta Semana Nacional pela Democratização da Comunicação, que a democracia no Brasil corre perigo enquanto o Estado não enfrentar o monopólio midiático e não construir políticas públicas para promover a pluralidade e a diversidade nos meios de comunicação.
Como esta agenda vem sendo historicamente negligenciada pelos governos brasileiros, vários são os desafios do país para democratizar o setor, entre eles, a regulamentação dos artigos da Constituição Federal que tratam da Comunicação Social. Neste sentido, reiteramos a necessidade de unir esforços em torno da coleta de assinatura para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática, lançado em 2013 pela Campanha Para Expressar a Liberdade (www.paraexpressaraliberdade.org.br).
Enquanto se reúnem as assinaturas para levar a proposta ao Congresso Nacional, há outras ações tão importantes quanto esta e que podem, de imediato, enfrentar minimamente o cenário de exclusão da sociedade e negação de direitos no campo da comunicação.
Entre elas cobrar que o Ministério das Comunicações fortaleça a sua agenda regulatória, cumprindo o papel de fiscalizar e também de aplicar políticas que já estão ancoradas em legislações em vigor; cessar a criminalização das rádios comunitárias; fortalecer a comunicação pública; estabelecer canais de diálogo permanentes com o movimento social; adotar políticas para universalização da banda larga; garantir o cumprimento do Marco Civil da Internet no que diz respeito à neutralidade de rede e a outros direitos conquistados.
Durante a campanha eleitoral de 2014, a Presidenta Dilma Rousseff afirmou que seu novo governo faria a regulação econômica dos meios de comunicação, que nada mais é do que regulamentar o Capítulo V da Constituição Federal. É preciso exigir que a Presidenta cumpra este compromisso de campanha, tendo como parâmetro as resoluções da I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). O governo pode fazê-lo por meio de um processo organizado em diálogo com a sociedade civil, por meio de seminários, audiências públicas e da realização de uma II Confecom.
Mantemos firme a luta em torno da consigna definida no II Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (ENDC), realizado em abril de 2015 com mais de 800 participantes de todo o país: “Dilma, Regula Já!”. Está é a palavra de ordem que aglutina o movimento social brasileiro, seja em torno de demandas pontuais e específicas, seja em torno de uma agenda mais estruturante. Toda luta pela democratização da comunicação – a defesa da política de Classificação Indicativa, do direito de resposta, da constituição de um Conselho de Comunicação democrático, pelo fortalecimento do campo público de comunicação, pela universalização da banda larga e todas as outras que compõem um amplo leque de campanhas – é uma luta que visa uma mídia mais democrática e, portanto, uma sociedade mais democrática.
Sem mídia democrática não há democracia!
Dilma, Regula Já!
Fonte: FNDC
Greve: 11,8 mil locais de trabalho parados
Descaso. Esta é a palavra para expressar a atitude dos banqueiros que insistem em manter a intransigência e continuam em silêncio. A greve nacional dos bancários entrou em seu décimo dia ainda mais forte em todos os estados brasileiros. Nesta quinta-feira (15), 11.818 agências e 44 centros administrativos paralisaram suas atividades em todo o Brasil.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) até o momento não se manifestou e não há perspectivas de retomada das negociações. Os banqueiros insistem na proposta rejeitada: reajuste de 5,5%, abaixo da inflação (9,89%), e abono de R$ 2.500,00.
>>Quadro de paralisação do 10º dia de greve em Chapecó<<
Este reajuste representa para a categoria uma perda real de 4%. O pior dos últimos tempos. Um total desrespeito, visto que os bancários reivindicam uma proposta de reajuste digno para os salários, com 16%, reposição da inflação mais 5,7% de aumento real, além de mais contratações, melhores condições de trabalho e medidas de atenção à saúde do trabalhador.
Bancos oferecem pouco, mas cobram muito
Os números são de assustar qualquer um. Na tabela divulgada pelo Banco Central, sobre juros cobrados pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo, entre os dias 24 e 30 de setembro, revela as altas taxas anuais cobradas por bancos mais populares e que estão entre os seis maiores do País (BB, Caixa, Itaú, Bradesco, Santander, HSBC).
Os juros no Itaú chegam a 631,30% ao ano. No Bradesco, a taxa anual é de 494,60%. O levantamento segue com o HSBC, com taxa de 461, 24% e Santander com 432,39% ao ano. Entre os bancos públicos, destaque para o Banco do Brasil com 307,32% de taxa, e a Caixa, a qual cobra 128,22% de juros ao ano nas operações com cartão de crédito rotativo.
Fonte: Seeb Chapecó com Contraf
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) até o momento não se manifestou e não há perspectivas de retomada das negociações. Os banqueiros insistem na proposta rejeitada: reajuste de 5,5%, abaixo da inflação (9,89%), e abono de R$ 2.500,00.
>>Quadro de paralisação do 10º dia de greve em Chapecó<<
Este reajuste representa para a categoria uma perda real de 4%. O pior dos últimos tempos. Um total desrespeito, visto que os bancários reivindicam uma proposta de reajuste digno para os salários, com 16%, reposição da inflação mais 5,7% de aumento real, além de mais contratações, melhores condições de trabalho e medidas de atenção à saúde do trabalhador.
Bancos oferecem pouco, mas cobram muito
Os números são de assustar qualquer um. Na tabela divulgada pelo Banco Central, sobre juros cobrados pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo, entre os dias 24 e 30 de setembro, revela as altas taxas anuais cobradas por bancos mais populares e que estão entre os seis maiores do País (BB, Caixa, Itaú, Bradesco, Santander, HSBC).
Os juros no Itaú chegam a 631,30% ao ano. No Bradesco, a taxa anual é de 494,60%. O levantamento segue com o HSBC, com taxa de 461, 24% e Santander com 432,39% ao ano. Entre os bancos públicos, destaque para o Banco do Brasil com 307,32% de taxa, e a Caixa, a qual cobra 128,22% de juros ao ano nas operações com cartão de crédito rotativo.
Fonte: Seeb Chapecó com Contraf
A 'Carta de Brasília' e os Direitos das Mulheres
Parlamentares se unem em defesa dos direitos das mulheres e lançam a Carta de Brasília.

A Carta de Brasília defende a criação de órgãos representativos dos interesses das mulheres em todas as casas legislativas do país. O documento confirma as palavras dos discursos das parlamentares que defendem a união de todas as parlamentares do Brasil para unidas defenderem a reversão do quadro de sub-representação feminina no legislativo do país.
A procuradora da Mulher no Senado, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) disse que o evento, que deve se repetir pelo menos uma vez ao ano, deve servir para que sejam definidas, coletivamente, as prioridades. Ela destacou ainda que as prioridades devem considerar que as mulheres são mais da metade da população e tem menos de 10% de representação nos legislativos.
As oradoras que se sucederam à senadora confirmaram a opinião dela de que empoderar as mulheres representa novas leis para garantir condições melhores às mulheres. O senador Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado, destacou a importância de eventos como esses para que se faça uma análise do fato do Brasil ainda figurar com um dos países do mundo com menor representação feminina nos parlamentos e na busca de soluções para a sub-representação feminina “Esse é um desafio que devemos vencer, homens e mulheres juntos”, disse Viana.
A senadora Simone Tebet (PMDB-MS), presidenta da Comissão Permanente de Combate à Violência contra a Mulher, resumiu a fala das demais oradoras em uma frase: “Mais mulheres na política, menos mulheres violentadas.” E completou: “O Brasil precisa de nós e nós temos muito a contribuir com o desenvolvimento do país. Nós sabemos o que fazer e como fazer para ajudar o Brasil”, garantiu.
Carta de Brasília
A Carta de Brasília, aprovada ao fim do evento, defende a celeridade na tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Senado, que estabelece cota mínima de vagas para mulheres no Legislativo. A proposta foi aprovada pelo Senado em setembro e agora será analisada pela Câmara.
O documento também defende a criação de órgãos representativos dos interesses das mulheres em todas as casas legislativas do país - procuradorias, secretarias e ouvidorias voltadas para a formulação de políticas e ações para as mulheres.
Outro item aprovado no documento é o de juntar esforços pela aprovação de matérias relevantes para a garantia dos direitos das mulheres nas áreas de saúde, trabalho, educação e especialmente na luta pelo enfrentamento à violência e o reforço ao financiamento de políticas públicas dirigidas às mulheres.
Leia a íntegra da Carta de Brasília.
Fonte: Vermelho - Márcia Xavier
Trabalhadoras rurais lutam para serem visíveis e respeitadas no mundo
A Organização das Nações Unidas (ONU) decretou em 1995, o 15 de outubro, como Dia Internacional da Mulher Rural, para chamar atenção às questões de gênero no campo, já que, segundo a ONU elas representam 25% da população mundial, além de serem responsáveis por 43% da força de trabalho no campo.
A Marcha das Margaridas lançou uma carta onde realça as demandas das trabalhadoras rurais. “Elas seguem com a grande luta unificada pela visibilidade, fortalecimento e apoio das atividades desenvolvidas pelas mulheres, em defesa de seus territórios, da terra e da água e do direito de uma vida digna”, diz trecho do documento.
“O mais importante em se dedicar um dia especial para as mulheres rurais é mostrar que elas produzem tanto quanto os homens e precisam ter seus direitos respeitados, inclusive a uma vida familiar sem violência e sem serem sobrecarregadas”, afirma Ivânia Pereira, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB.
Ela lembra que recentemente as margaridas conquistaram a Patrulha Maria da Penha Rural, que contribuirá para o combate à violência contra a mulher no campo. “Essa é mais uma política pública para fortalecer a luta por direitos iguais em todo o país”, diz.
Leia a íntegra da carta das mulheres da Marcha das Margaridas aqui.
Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB
A Marcha das Margaridas lançou uma carta onde realça as demandas das trabalhadoras rurais. “Elas seguem com a grande luta unificada pela visibilidade, fortalecimento e apoio das atividades desenvolvidas pelas mulheres, em defesa de seus territórios, da terra e da água e do direito de uma vida digna”, diz trecho do documento.
“O mais importante em se dedicar um dia especial para as mulheres rurais é mostrar que elas produzem tanto quanto os homens e precisam ter seus direitos respeitados, inclusive a uma vida familiar sem violência e sem serem sobrecarregadas”, afirma Ivânia Pereira, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB.
Ela lembra que recentemente as margaridas conquistaram a Patrulha Maria da Penha Rural, que contribuirá para o combate à violência contra a mulher no campo. “Essa é mais uma política pública para fortalecer a luta por direitos iguais em todo o país”, diz.
Leia a íntegra da carta das mulheres da Marcha das Margaridas aqui.
Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB
Diante do silêncio da Fenaban, bancários decidem manter paralisação nacional
Com o impasse nas negociações e sem nova proposta salarial da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), os bancários decidiram manter, por tempo indeterminado, a greve que completou nove dias nesta quarta-feira (14).
De acordo com Augusto Vasconcelos, presidente do Sindicato da Bahia (Seeb), enquanto as empresas não voltarem a dialogar e apresentar avanços, a greve continua. “É inadmissível que os bancos tratem os funcionários com tamanho descaso. É bom lembrar que os clientes também são desrespeitados".
A categoria rechaçou a proposta apresentada pelos bancos que inclui reajuste de 5,5% mais abono de R$ 2,5 mil que não seria incorporado aos salários. Para os sindicalistas a proposta demonstra o nível de descaso com o trabalhador do sistema.
“Sem aumento real não tem acordo. Os bancos não estão em crise. Ao contrário, estão lucrando ainda mais com as altas taxas de juros e a elevação dos preços das tarifas cobradas dos clientes. Foram mais de R$ 36 bilhões só no primeiro semestre de 2015. Então, não há argumentos para uma proposta de reajuste tão rebaixada como a apresentada no último dia 3 de outubro. A greve vai continuar até que os banqueiros apresentem uma contraproposta que traga aumento real”, ressaltou Emanoel Souza, presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipee membro do Comando Nacional.
Enquanto os bancos mantêm silêncio a greve cresce a cada dia. Ao todo, a paralisação já atinge 26 estados e o Distrito Federal, 11.437 agências fechadas, um percentual de 83% maior que no primeiro dia.
Ao ser iniciada na semana passada, a greve teve como estratégia paralisar os centros administrativos —locais que concentram maior número de funcionários e realizam atividades que afetam os negócios dos bancos, como operações de câmbio, tecnologia da informação e arrecadação.
► O descaso dos bancos
A proposta que revoltou os bancários foi apresentada pela Fenaban no dia 25 de setembro. Desde então, as negociações foram interrompidas e nenhuma nova proposta foi apresentada.
Os trabalhadores pedem 16% de reajuste salarial, incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real, além de participação nos lucros de salários no valor de três salários mais R$ 7.246,82 fixos.
O comando nacional dos bancários, formado por dirigentes de diversas regiões do país, volta a se reunir nesta quarta-feira, em São Paulo, para avaliar a campanha e definir os próximos passos do movimento.
Cinthia Ribas - Portal CTB
Fonte: http://portalctb.org.br
De acordo com Augusto Vasconcelos, presidente do Sindicato da Bahia (Seeb), enquanto as empresas não voltarem a dialogar e apresentar avanços, a greve continua. “É inadmissível que os bancos tratem os funcionários com tamanho descaso. É bom lembrar que os clientes também são desrespeitados".
A categoria rechaçou a proposta apresentada pelos bancos que inclui reajuste de 5,5% mais abono de R$ 2,5 mil que não seria incorporado aos salários. Para os sindicalistas a proposta demonstra o nível de descaso com o trabalhador do sistema.
“Sem aumento real não tem acordo. Os bancos não estão em crise. Ao contrário, estão lucrando ainda mais com as altas taxas de juros e a elevação dos preços das tarifas cobradas dos clientes. Foram mais de R$ 36 bilhões só no primeiro semestre de 2015. Então, não há argumentos para uma proposta de reajuste tão rebaixada como a apresentada no último dia 3 de outubro. A greve vai continuar até que os banqueiros apresentem uma contraproposta que traga aumento real”, ressaltou Emanoel Souza, presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipee membro do Comando Nacional.
Enquanto os bancos mantêm silêncio a greve cresce a cada dia. Ao todo, a paralisação já atinge 26 estados e o Distrito Federal, 11.437 agências fechadas, um percentual de 83% maior que no primeiro dia.
Ao ser iniciada na semana passada, a greve teve como estratégia paralisar os centros administrativos —locais que concentram maior número de funcionários e realizam atividades que afetam os negócios dos bancos, como operações de câmbio, tecnologia da informação e arrecadação.
► O descaso dos bancos
A proposta que revoltou os bancários foi apresentada pela Fenaban no dia 25 de setembro. Desde então, as negociações foram interrompidas e nenhuma nova proposta foi apresentada.
Os trabalhadores pedem 16% de reajuste salarial, incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real, além de participação nos lucros de salários no valor de três salários mais R$ 7.246,82 fixos.
O comando nacional dos bancários, formado por dirigentes de diversas regiões do país, volta a se reunir nesta quarta-feira, em São Paulo, para avaliar a campanha e definir os próximos passos do movimento.
Cinthia Ribas - Portal CTB
Fonte: http://portalctb.org.br
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
BANCÁRIOS APROVAM GREVE A PARTIR DE TERÇA
Os bancários de Chapecó e região, rejeitaram a vergonhosa proposta da Fenaban e decidiram por unanimidade, em assembleia, entrar em greve por tempo indeterminado até que a pauta de reivindicações seja atendida. A paralisação começa na terça-feira, dia 6.
Após seis rodadas de negociações, a Federação Nacional dos Bancos ofereceu, no último dia 25, reajuste salarial pífio de 5,5% e abono de R$ 2,5 mil. Os bancários reivindicam índice de 16% (reposição da inflação dos últimos dozes meses que foi de 9,88%, mais aumento real de 5,7%).
A decisão por aderir à greve nacional foi tomada em assembleia, nesta quinta-feira (1º), no Auditório do Sindicato dos Bancários em Chapecó. O sindicato ressalta a importância de unidade da categoria durante a mobilização e lembra que a estratégia dos bancos é tentar interromper o ciclo de aumento real. Não podemos cair na armadilha. Além disso, o abono oferecido é um desrespeito. É um retrocesso.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários, Sebastião Araújo, a indignação da categoria diante do que foi apresentado pelos bancos é geral. “A proposta dos bancos é muito ruim e representa para os bancários a perda de conquistas dos dois últimos anos, pelo menos. A decisão unânime pela greve demonstra essa insatisfação”.
► Nova assembleia na segunda
Nova assembleia acontece na segunda-feira (5/10), às 18h30, no Auditório do Sindicato em Chapecó, será realizada para organizar a paralisação de terça-feira.
► Greve deve começar forte
Diante da falta de respeito dos bancos com a categoria, o objetivo definido na assembleia é de começar a greve com força. Pedimos aos colegas das agências desde já se mobilizarem para aderir ao movimento.
► Não aceite chantagens
O direito de greve está na constituição brasileira. Ninguém pode, sob pena de responder por isso, insinuar, chantagear, dar a entender que alguém seja prejudicado na carreira caso seja feito greve.
Caso você tenha conhecimento de alguma prática desse tipo, denuncie para o sindicato pelo fone 49.3322.1159 ou pelo e-mail seger@bancárioscco.com.br , que manteremos em sigilo o denunciante.
Fonte: Seeb Chapecó
http://www.bancarioscco.com.br/site/
Após seis rodadas de negociações, a Federação Nacional dos Bancos ofereceu, no último dia 25, reajuste salarial pífio de 5,5% e abono de R$ 2,5 mil. Os bancários reivindicam índice de 16% (reposição da inflação dos últimos dozes meses que foi de 9,88%, mais aumento real de 5,7%).
A decisão por aderir à greve nacional foi tomada em assembleia, nesta quinta-feira (1º), no Auditório do Sindicato dos Bancários em Chapecó. O sindicato ressalta a importância de unidade da categoria durante a mobilização e lembra que a estratégia dos bancos é tentar interromper o ciclo de aumento real. Não podemos cair na armadilha. Além disso, o abono oferecido é um desrespeito. É um retrocesso.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários, Sebastião Araújo, a indignação da categoria diante do que foi apresentado pelos bancos é geral. “A proposta dos bancos é muito ruim e representa para os bancários a perda de conquistas dos dois últimos anos, pelo menos. A decisão unânime pela greve demonstra essa insatisfação”.
► Nova assembleia na segunda
Nova assembleia acontece na segunda-feira (5/10), às 18h30, no Auditório do Sindicato em Chapecó, será realizada para organizar a paralisação de terça-feira.
► Greve deve começar forte
Diante da falta de respeito dos bancos com a categoria, o objetivo definido na assembleia é de começar a greve com força. Pedimos aos colegas das agências desde já se mobilizarem para aderir ao movimento.
► Não aceite chantagens
O direito de greve está na constituição brasileira. Ninguém pode, sob pena de responder por isso, insinuar, chantagear, dar a entender que alguém seja prejudicado na carreira caso seja feito greve.
Caso você tenha conhecimento de alguma prática desse tipo, denuncie para o sindicato pelo fone 49.3322.1159 ou pelo e-mail seger@bancárioscco.com.br , que manteremos em sigilo o denunciante.
Fonte: Seeb Chapecó
http://www.bancarioscco.com.br/site/
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Centrais sindicais lançam nota conjunta em que repudiam fusão de ministérios
As seis centrais sindicais aferidas divulgaram nota conjunta em que condenam a fusão do Ministério do Trabalho e Emprego com o Ministério da Previdência Social. Leia abaixo o documento na íntegra.
O Ministério do Trabalho foi criado em 1930, por meio do Decreto n. 19.433, de 26 de novembro. Ao longo dos anos o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) sofreu alterações nas suas atribuições e competências, ocupando cada vez mais um espaço de destaque no cenário político nacional.
Sua função é discutir questões como as políticas necessárias para a criação de empregos e a geração de renda, auxílios ao trabalhador, fazer evoluir as relações de trabalho, fiscalizar, promover políticas salariais, formação e desenvolvimento para os trabalhadores e garantir segurança e a saúde no trabalho. Desta forma, a importância e a relevância política do MTE são inquestionáveis.
São preocupantes as informações de que o governo federal pretende promover a fusão do MTE com o da Previdência Social. As Centrais Sindicais consideram que isto representará um retrocesso político, que vai resultar em enormes prejuízos aos trabalhadores e à sociedade, pois irá diluir a importância de ambos os Ministérios, que tratam de questões caras aos trabalhadores da ativa, aos aposentados e pensionistas.
A ideia da fusão já foi levantada antes, resultando, por força da realidade, no modelo atual, com dois Ministérios distintos. Os MTE e o Ministério da Previdência são responsáveis por zelar de direitos inalienáveis dos trabalhadores, e o processo de fusão pode resultar em enormes danos a suas já combalidas estruturas administrativas.
Ressaltamos a necessidade de recuperarmos o papel e o protagonismo do MTE fortalecendo sua estrutura, que tem papel crucial na fiscalização, no cumprimento e aprimoramento das normas de trabalho e nas campanhas voltadas à igualdade de direitos e à diminuição dos acidentes de trabalho, motivo pelo qual a fusão não trará benefícios, podendo dificultar a atuação dos dois órgãos ministeriais.
Cumpre ressaltar que o MTE é o órgão de interlocução entre o Poder Público e os representantes dos trabalhadores, que têm por finalidade construir políticas públicas para a valorização e a melhoria nas relações do trabalho.
Ao adotar tal medida, o poder da classe trabalhadora na luta por melhorias nas condições de trabalho será enfraquecido, desequilibrando ainda mais a relação capital x trabalho.
Desta forma, considerando a amplitude e a importância de suas competências, não nos parece razoável qualquer tipo de fusão do MTE com outros Ministérios, o que constituiria grave retrocesso.
Diante do exposto, as Centrais Sindicais brasileiras manifestam sua posição contrária à fusão do MTE com o Ministério da Previdência Social, bem como requerem a modernização e fortalecimento do MTE, com o objetivo de resgatar o seu papel como Ministério estratégico na implementação de políticas permanentes de Estado e na intermediação dos conflitos naturais nas relações capital x trabalho.
São Paulo, 28 de setembro de 2015.
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CUT – Central Única dos Trabalhadores
FS – Força Sindical
UGT – União Geral dos/as Trabalhadores/as
CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
NCST – Nova Central Sindical dos/as Trabalhadores/as
O Ministério do Trabalho foi criado em 1930, por meio do Decreto n. 19.433, de 26 de novembro. Ao longo dos anos o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) sofreu alterações nas suas atribuições e competências, ocupando cada vez mais um espaço de destaque no cenário político nacional.
Sua função é discutir questões como as políticas necessárias para a criação de empregos e a geração de renda, auxílios ao trabalhador, fazer evoluir as relações de trabalho, fiscalizar, promover políticas salariais, formação e desenvolvimento para os trabalhadores e garantir segurança e a saúde no trabalho. Desta forma, a importância e a relevância política do MTE são inquestionáveis.
São preocupantes as informações de que o governo federal pretende promover a fusão do MTE com o da Previdência Social. As Centrais Sindicais consideram que isto representará um retrocesso político, que vai resultar em enormes prejuízos aos trabalhadores e à sociedade, pois irá diluir a importância de ambos os Ministérios, que tratam de questões caras aos trabalhadores da ativa, aos aposentados e pensionistas.
A ideia da fusão já foi levantada antes, resultando, por força da realidade, no modelo atual, com dois Ministérios distintos. Os MTE e o Ministério da Previdência são responsáveis por zelar de direitos inalienáveis dos trabalhadores, e o processo de fusão pode resultar em enormes danos a suas já combalidas estruturas administrativas.
Ressaltamos a necessidade de recuperarmos o papel e o protagonismo do MTE fortalecendo sua estrutura, que tem papel crucial na fiscalização, no cumprimento e aprimoramento das normas de trabalho e nas campanhas voltadas à igualdade de direitos e à diminuição dos acidentes de trabalho, motivo pelo qual a fusão não trará benefícios, podendo dificultar a atuação dos dois órgãos ministeriais.
Cumpre ressaltar que o MTE é o órgão de interlocução entre o Poder Público e os representantes dos trabalhadores, que têm por finalidade construir políticas públicas para a valorização e a melhoria nas relações do trabalho.
Ao adotar tal medida, o poder da classe trabalhadora na luta por melhorias nas condições de trabalho será enfraquecido, desequilibrando ainda mais a relação capital x trabalho.
Desta forma, considerando a amplitude e a importância de suas competências, não nos parece razoável qualquer tipo de fusão do MTE com outros Ministérios, o que constituiria grave retrocesso.
Diante do exposto, as Centrais Sindicais brasileiras manifestam sua posição contrária à fusão do MTE com o Ministério da Previdência Social, bem como requerem a modernização e fortalecimento do MTE, com o objetivo de resgatar o seu papel como Ministério estratégico na implementação de políticas permanentes de Estado e na intermediação dos conflitos naturais nas relações capital x trabalho.
São Paulo, 28 de setembro de 2015.
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CUT – Central Única dos Trabalhadores
FS – Força Sindical
UGT – União Geral dos/as Trabalhadores/as
CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
NCST – Nova Central Sindical dos/as Trabalhadores/as
Na manhã desta quinta-feira (1º), A CTB fez o ato de encerramento do 2º Conselho Nacional, com o tema “Democracia e desenvolvimento com valorização do trabalho”. A secretária de Formação e Cultura, Celina Arêas resumiu o conselho que começou na terça-feira (29) dizendo que “vamos sair daqui com mais ânimo ainda, coma convicção de que a CTB trabalha pela emancipação da classe trabalhadora com o rumo na sociedade do futuro, a sociedade socialista”.
Já o presidente Adilson Araújo menciona que no final de 2014 definiu-se 2015 como o Ano Internacional da CTB. “Isso amplia o nosso olhar sobre a ofensiva e o cerco promovido pelo imperialismo com a crise mundial, que afeta a classe trabalhadora”.
De acordo com ele, esse é o principal motivo de os 70 anos da Federação Sindical Mundial (FSM) ser realizado no Brasil. Essa comemoração ocorre no sábado (3) no Ato Mundial Anti-imperialista com a presença de mais de 40 países.
O encerramento em si começou com Rogério Nunes, secretário de Políticas Sociais, sobre o dinamismo dos trabalhos desenvolvidos pela secretaria.
“Tentamos acompanhar toda a demanda que veio à tona com a Jornada de Junho em 2013, principalmente porque a direita se apropriou das bandeiras da esquerda. Por isso, reforçamos nossa presença nas ruas”, afirmou.
A seguir o secretário de Finanças, Vilson Silva, falou sobre a necessidade de a CTB melhorar a sua situação financeira. “Não podemos ficar no grau de dependência que temos do imposto sindical”, disse.
“Estamos trabalhando para manter o nível de crescimento que a central que mais cresce no Brasil vem mantendo e para isso, contamos com o apoio e colaboração de todas as entidades filiadas”, concluiu.
Antes de começar o encerramento em si, o Conselho da CTB recebeu a visita do secretário-geral da FSM, George Mavrikos. O dirigente ressaltou a importância do Simpósio Internacional da CTB e do Ato Anti-imperialista no Brasil.
“É fundamental ressaltar o trabalho da CTB em defesa dos direitos do povo brasileiro e da classe trabalhadora”, disse Mavrikos. “É o mesmo papel da FSM em seus 70 anos de existência. Sempre do lado dos trabalhadores e contra as forças reacionárias”, concluiu.
O vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, representou a comissão responsável por redigir o texto das resoluções do Conselho. “Recebemos 100 emendas, que serão todas contempladas no texto final”, falou.
Elgiane Lago, secretária de Saúde, falou sobre a importância de se valorizar os trabalhadores e trabalhadoras da saúde e disse ser “muito importante ter cada vez mais mulheres participando dos trabalhos da CTB”.
O vice-presidente, Severino Almeida, mencionou a necessidade de “nos convencermos de que a CTB é uma central diferente, porque temos consciência de classe”. Para ele, “esse aspecto nos diferencia, mas também nos ameaça, justamente porque lutamos por uma distribuição de riqueza mais justa”.
Raimunda Gomes, a Doquinha, secretária de Comunicação, falou sobre a campanha do Outubro Rosa que começa nesta quinta-feira (1º). “Essa campanha é essencial para a saúde das mulheres e a CTB já tem a tradição de deixar rosa o seu portal para chamar a atenção para os exames para prevenir o câncer de mama”, disse.
Finalmente, Wagner Gomes, secretário-geral, lembrou que se quiserem tirar a presidenta Dilma vão ter problemas. “Se quiserem ganhar a Presidência, ganhem no voto”, disse. No final a resolução do Conselho foi aprovada por unanimidade.
Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB
Já o presidente Adilson Araújo menciona que no final de 2014 definiu-se 2015 como o Ano Internacional da CTB. “Isso amplia o nosso olhar sobre a ofensiva e o cerco promovido pelo imperialismo com a crise mundial, que afeta a classe trabalhadora”.
De acordo com ele, esse é o principal motivo de os 70 anos da Federação Sindical Mundial (FSM) ser realizado no Brasil. Essa comemoração ocorre no sábado (3) no Ato Mundial Anti-imperialista com a presença de mais de 40 países.
O encerramento em si começou com Rogério Nunes, secretário de Políticas Sociais, sobre o dinamismo dos trabalhos desenvolvidos pela secretaria.
“Tentamos acompanhar toda a demanda que veio à tona com a Jornada de Junho em 2013, principalmente porque a direita se apropriou das bandeiras da esquerda. Por isso, reforçamos nossa presença nas ruas”, afirmou.
A seguir o secretário de Finanças, Vilson Silva, falou sobre a necessidade de a CTB melhorar a sua situação financeira. “Não podemos ficar no grau de dependência que temos do imposto sindical”, disse.
“Estamos trabalhando para manter o nível de crescimento que a central que mais cresce no Brasil vem mantendo e para isso, contamos com o apoio e colaboração de todas as entidades filiadas”, concluiu.
Antes de começar o encerramento em si, o Conselho da CTB recebeu a visita do secretário-geral da FSM, George Mavrikos. O dirigente ressaltou a importância do Simpósio Internacional da CTB e do Ato Anti-imperialista no Brasil.
“É fundamental ressaltar o trabalho da CTB em defesa dos direitos do povo brasileiro e da classe trabalhadora”, disse Mavrikos. “É o mesmo papel da FSM em seus 70 anos de existência. Sempre do lado dos trabalhadores e contra as forças reacionárias”, concluiu.
O vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, representou a comissão responsável por redigir o texto das resoluções do Conselho. “Recebemos 100 emendas, que serão todas contempladas no texto final”, falou.
Elgiane Lago, secretária de Saúde, falou sobre a importância de se valorizar os trabalhadores e trabalhadoras da saúde e disse ser “muito importante ter cada vez mais mulheres participando dos trabalhos da CTB”.
O vice-presidente, Severino Almeida, mencionou a necessidade de “nos convencermos de que a CTB é uma central diferente, porque temos consciência de classe”. Para ele, “esse aspecto nos diferencia, mas também nos ameaça, justamente porque lutamos por uma distribuição de riqueza mais justa”.
Raimunda Gomes, a Doquinha, secretária de Comunicação, falou sobre a campanha do Outubro Rosa que começa nesta quinta-feira (1º). “Essa campanha é essencial para a saúde das mulheres e a CTB já tem a tradição de deixar rosa o seu portal para chamar a atenção para os exames para prevenir o câncer de mama”, disse.
Finalmente, Wagner Gomes, secretário-geral, lembrou que se quiserem tirar a presidenta Dilma vão ter problemas. “Se quiserem ganhar a Presidência, ganhem no voto”, disse. No final a resolução do Conselho foi aprovada por unanimidade.
Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB
Plenária exercita a democracia e debate prioridades do plano de ação da CTB
Uma plenária ampla e democrática expressou ao longo de toda a tarde desta quarta-feira, 30, os principais pontos a serem contemplados como prioridade na resolução política do 2º Conselho Nacional da CTB, que se encerra na quinta-feira, às 12h30.
Mais de 300 delegados e delegadas da CTB, provenientes da maioria dos estados brasileiros, abordaram as questões de maior relevância em sua região, numa perspectiva regional e nacional, burilando ideias e estratégias políticas e sociais que devem estar no norte do plano de ação da central nos próximos anos.
Entre os temas discutidos na plenária, destaque para a reforma agrária e as políticas para o campo, a defesa da educação, da saúde, a conjuntura política, organização interna, linha política e econômica do governo, a situação dos servidores públicos, além das pautas que continuam tramitando no Congresso e que afetam diretamente a vida dos trabalhadores, como a terceirização e os novos cálculos para a aposentadoria na previdência social.
O vice-presidente da CTB, Joílson Cardoso, defendeu um aprofundamento da análise da conjuntura nacional, com especial atenção às políticas do desenvolvimento e da engenharia nacional.
Uma discussão analisará todas as moções e emendas propostas ao documento original, intitulado Democracia e desenvolvimento com valorização do trabalho, incluindo e aperfeiçoando o texto para que se defina então um documento final que será apresentado no encerramento, nesta quinta-feira 30.
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