Na manhã desta quinta-feira (1º), A CTB fez o ato de encerramento do 2º Conselho Nacional, com o tema “Democracia e desenvolvimento com valorização do trabalho”. A secretária de Formação e Cultura, Celina Arêas resumiu o conselho que começou na terça-feira (29) dizendo que “vamos sair daqui com mais ânimo ainda, coma convicção de que a CTB trabalha pela emancipação da classe trabalhadora com o rumo na sociedade do futuro, a sociedade socialista”.
Já o presidente Adilson Araújo menciona que no final de 2014 definiu-se 2015 como o Ano Internacional da CTB. “Isso amplia o nosso olhar sobre a ofensiva e o cerco promovido pelo imperialismo com a crise mundial, que afeta a classe trabalhadora”.
De acordo com ele, esse é o principal motivo de os 70 anos da Federação Sindical Mundial (FSM) ser realizado no Brasil. Essa comemoração ocorre no sábado (3) no Ato Mundial Anti-imperialista com a presença de mais de 40 países.
O encerramento em si começou com Rogério Nunes, secretário de Políticas Sociais, sobre o dinamismo dos trabalhos desenvolvidos pela secretaria.
“Tentamos acompanhar toda a demanda que veio à tona com a Jornada de Junho em 2013, principalmente porque a direita se apropriou das bandeiras da esquerda. Por isso, reforçamos nossa presença nas ruas”, afirmou.
A seguir o secretário de Finanças, Vilson Silva, falou sobre a necessidade de a CTB melhorar a sua situação financeira. “Não podemos ficar no grau de dependência que temos do imposto sindical”, disse.
“Estamos trabalhando para manter o nível de crescimento que a central que mais cresce no Brasil vem mantendo e para isso, contamos com o apoio e colaboração de todas as entidades filiadas”, concluiu.
Antes de começar o encerramento em si, o Conselho da CTB recebeu a visita do secretário-geral da FSM, George Mavrikos. O dirigente ressaltou a importância do Simpósio Internacional da CTB e do Ato Anti-imperialista no Brasil.
“É fundamental ressaltar o trabalho da CTB em defesa dos direitos do povo brasileiro e da classe trabalhadora”, disse Mavrikos. “É o mesmo papel da FSM em seus 70 anos de existência. Sempre do lado dos trabalhadores e contra as forças reacionárias”, concluiu.
O vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, representou a comissão responsável por redigir o texto das resoluções do Conselho. “Recebemos 100 emendas, que serão todas contempladas no texto final”, falou.
Elgiane Lago, secretária de Saúde, falou sobre a importância de se valorizar os trabalhadores e trabalhadoras da saúde e disse ser “muito importante ter cada vez mais mulheres participando dos trabalhos da CTB”.
O vice-presidente, Severino Almeida, mencionou a necessidade de “nos convencermos de que a CTB é uma central diferente, porque temos consciência de classe”. Para ele, “esse aspecto nos diferencia, mas também nos ameaça, justamente porque lutamos por uma distribuição de riqueza mais justa”.
Raimunda Gomes, a Doquinha, secretária de Comunicação, falou sobre a campanha do Outubro Rosa que começa nesta quinta-feira (1º). “Essa campanha é essencial para a saúde das mulheres e a CTB já tem a tradição de deixar rosa o seu portal para chamar a atenção para os exames para prevenir o câncer de mama”, disse.
Finalmente, Wagner Gomes, secretário-geral, lembrou que se quiserem tirar a presidenta Dilma vão ter problemas. “Se quiserem ganhar a Presidência, ganhem no voto”, disse. No final a resolução do Conselho foi aprovada por unanimidade.
Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB
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